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- Nossa, mesmo? - ele se surpreendeu e ergueu as sobrancelhas rapidamente.

Mesmo ele, que era um rapaz quieto, que preferia ler um livro do que conversar, tinha trocado algumas palavras com alguns dos viajantes, algumas pessoas estavam bem animadas aproveitando o navio. Mas por mais que tentasse se lembrar, não conseguia se lembrar de nenhum rapaz parecido com o que estava à sua frente, não se lembrava de cabelos tão claros... Mas talvez ele estivesse passado seu tempo na cabine, e isso explicaria tudo.

- Eu também não tive muita sorte, mas isso não nos impede de tentar fazer alguma amizade agora, não é? - ele apontou com a cabeça para o grupo mais uma vez, composto por rapazes e moças. Logo escureceria de vez e era pouco provável que começaríamos a andar para encontrar um lugar para ficar - Eu também não acho muito bom que nos separemos muito, porque podemos nos perder por aqui.

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Ao se transformar, Dami se sentia renovada, como se algo de sua personalidade fosse revelada e a libertasse da forma humana para ser quem era. Não negou o sorriso que se formava em seus lábios ao nadar cada vez mais rápido.
Olhou para trás e viu Anne ao longe, tentando se aproximar. Logo chegariam no navio e como ela parecia bem mais animada para verificar tudo, deixaria que comandasse a situação. Apontou para um pedaço pequeno do que era para ser o navio com a mão direita, diminuindo a velocidade. De repente, percebeu que o oceano estava cheio de pedaços de um navio enorme.

- Oh God... Foi um estrago enorme mesmo!

Última modificação feita por Massie (18-10-2015, às 19h37)

- Se eu disse-se que sim estaria mentindo, então só te desejo boa sorte com a sua mãe.

Assim que eles se levantou, continuei por alguns segundos sentado no chão. As coisas em Atlântida estava razoavelmente lentas mas ao mesmo tempo estavam irritavelmente rápidas. Não se via mais aquela alegria estampada no rosto de todos, apenas pressa e desespero para encontrar todos os cristais.

- Vou sim. Comer, realmente parece uma boa ideia.- descruzei as minhas pernas e em seguida me levantei do chão sem muitas dificuldades.

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Akemi pensara um pouco. Certamente os sereianos tinham se refugiado em suas casas logo ao verem que os humanos tinham chegado - este comportamento certamente os denunciaria, mas não havia tempo para importar-se com eles. Não imaginava que houvesse alguém no Templo a esta hora, uma vez que ela mesma não estava presente no local para acalmar a todos.
- É um bom plano.- Murmurou a sacerdotisa, assentindo e começando a andar. Se perguntava o que Aidan estava fazendo naquela situação - provavelmente trancado na própria casa, vestido com roupa de combate, por pura precaução. Deu risada com o pensamento, embora não fosse apropriado rir naquela situação.

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Mayu repassou mentalmente todas as informações que tinha acerca do Rei, que não eram muitas, mas poderiam ser importantes. Com certeza Karin teria algo a mais a acrescentar, afinal fora ela que lhe dera, ainda que sem querer, todas as informações que a Lolita tinha até o presente momento.
- Por onde começamos?- Perguntou, totalmente animada e ansiosa para começarem logo o que ela chamava de uma completa Operação.



Aidan imaginava que, mesmo que fosse um humanóide no navio, não teria conversado muito. Não sabia quais as circunstâncias que os tinha trazido até aquele local, uma vez que até mesmo ele, que era um morador, não via motivo para continuar lá.
Imaginou que os humanos teriam bastante tempo agora para se conhecer, pois não iriam voltar para casa tão cedo. Também teriam que se unir para encontrar abrigo e comida - que, Aidan lembrou-se, teriam que dividir com os sereianos. Bem, o albino não iria entregar sua casa a ninguém para que a utilizassem, mas sabia alguns locais que poderiam ser utilizados. Não poderia, no entanto, informar nada a Camus, uma vez que isto denunciaria que sabia mais sobre a ilha, e seria o mesmo que dizer "Hey, eu sou um tritão! Eu sou metade peixe e só estive fingindo ser um de vocês o tempo todo porque vocês invadiram a minha moradia!"
- Bem, imagino que sim.- Disse Aidan, olhando para o grupo de humanos. - E também para achar mantimentos e abrigo. Não poderão virar-se sozinhos.- Acrescentou, sem motivo aparente. Esqueceu de incluir-se na frase como se fosse um humano, mas não se importou.

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- Ei! Se inclua nessa, Aidan! - Camie olhou-o de soslaio, espremendo um pouco os olhos, mas logo voltou ao normal - Ou pensa que vai ficar isolado como no navio? Como tudo saiu do controle, vamos ter que ajudar uns aos outros.

Inicialmente a mãe de Camus não aprovou a ideia dessa viagem, ela pediu várias vezes que ele ficasse e que fossem viajar, em família, para um hotel fazenda. Ele olhou para o céu que já estava bem mais escuro agora e percebeu que dali veria mais estrelas do que na cidade grande. Pelo menos era o que seus avós diziam o tempo todo. Por um breve momento, bem pequeno, desejou que não tivesse insistido em ir para Atlântida, porque apesar de ser a viagem que incorporaria o seu TCC, sabia que algo não estava bem, que poderiam passar por muitas dificuldades, todos eles.

- Agora que falou em abrigo e mantimentos, eu lembrei de um acampamento que fui quando tinha 8 anos. Mas não se compara a isso, lá tínhamos a certeza de que tudo daria certo e bem, não dá pra ter essa certeza aqui, estamos sem guia nenhum.

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Moge-ko foi saltitando ao lado de Mikayla, a adaga fazendo barulho a cada pulo, continuava pendurada no cinto. Pensava em como iria obter ácido sulfúrico na ilha - decidira que tinha que ser seu primeiro método de tortura, a desfiguração do rostinho bonito da menina que parecia famosa. Se fosse famosa e tivesse fãs, estes iriam ficar realmente tristes, não era? Isto se descobrissem. Bem, estavam presas em Atlântida, e ali não havia regras. Logo, ninguém descobriria.
Percebeu que Mikayla provavelmente não reconheceria Mayu e Karin apenas sabendo que uma era Lolita e a outra tinha cabelo curto, mas não falou mais nada. Quanto menos informação a ruiva soubesse, mais tempo levaria para encontrarem as meninas, e Moge-ko passaria mais tempo com ela.
- Você é uma dessas superstars, uma menina famosa? Você parece uma.- Perguntou Moge-ko, fitando Mikayla como se procurasse nela alguma semelhança a uma pessoa famosa.

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Mayu prendeu-se ao que Karin disse, guardando a informação na mente. Não esqueceria, era importante, e era sobre o Rei, e Mayu nunca se esquecia de informações a respeito das pessoas amadas.
- Bem...- Murmurou quando Karin terminou a fala, pensativa.



Aparentemente, o ruivo tinha percebido a exclusão de Aidan do resto do grupo, mas não tinha estranhado. De certa forma, era melhor que Camus ralhasse com Aidan do que se ele tivesse estranhado e começasse a desconfiar do albino. É, era melhor.
Pensou que os humanos não tardariam a sair e procurar um abrigo, uma vez que não tinham nada. Aidan não se lembrava de nenhuma construção próxima à praia, mas nada impediria que os humanos fossem mais para o centro da ilha, onde se concentrava a cidade. Ou poderiam ir até a floresta -  ou, Aidan pensou, poderiam encontrar as Casas Suspensas, o que não seria nada agradável para ele mesmo, que era um dos poucos que morava lá.
- Esse lugar não é nem um pouco semelhante ao continente.- Murmurou o jovem, uma de suas certezas era essa, e sabia que os humanos também viriam a descobrir isso.

Kirika/Sereia/Interagindo com Alice e Miyako

-Obrigada!-disse sorrindo.
Deu alguns passos em frente chegando á porta. A abriu suavemente como era seu constume e passou para dentro da abitação chamando pelo pai.
-Pai!Está aí!-lá do fundo se ouve uma resposta.
Alguém desceu a grande escadaria que estava a meio daquele grande salão. Ela explicou a situação mas de fora não se conseguia ouvir nitidamente o que diziam, por fim alguém saiu.
-Podes entrar...Eliz você vem também?-

Última modificação feita por katycqa (19-10-2015, às 18h25)

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O coração da Lolita acelerou-se ainda mais com a nova informação. Ora, eram almas gêmeas! Como poderiam não ser, se os dois eram Potterheads e da Lufa-Lufa? Só poderia ser o destino, pensou, completamente alegre como se tivesse acabado de acertar na loteria e ganhado todo o prêmio sozinha.
- Perfeito!- Mayu gritou, dando um pulo e erguendo os braços no ar - soltou Usano Mimi, e este caiu no chão, fazendo um barulho maior do que deveria, mas ela não se importou em explicar aquilo.

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- Não, com certeza não é! - ele balançou a cabeça negativamente de modo lento, concordando com ele.

Ao vê-lo falar em continente, lembrou-se que tinha dito de onde era no começo da conversa, mas não tinha perguntado a ele de que país vinha. Pelo que tinha visto, quem escolheu os participantes daquela viagem, escolheu a dedo pessoas de diversas culturas. Não que fossem diferentes, mas dava para perceber que tinham costumes diferentes, além de suas próprias histórias de vida. Por causa disso era até difícil tentar adivinhar de que lugar eram, porque todos ali podiam se surpreender com a vivência de cada um, suas histórias e experiências.

- E então, Aidan... De que país é? Porque pelo seu sotaque, não é da França, como eu.

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Mayu deu um gritinho ao ouvir Karin novamente, tinha realmente ganhado na loteria ao conhecer aquelas pessoas, já os considerava parte do círculo íntimo de amigos, claro, especialmente o Rei, porque ele era ele.
- Per-fei-to!- Mayu exclamou novamente, pegando as mãos de Karin e dando pulinhos com a amiga.



Aidan estava surpreso de estar se saindo tão bem, ou pelo menos bem o suficiente para Camus ainda não ter desconfiado dele. Mentir não era bom, mas era o que ele podia fazer, embora sentisse que cedo ou tarde teria que dizer a verdade. As perguntas em algum momento se tornariam impossíveis de responder, mas ele tentaria não entregar tudo até o limite.
Ao ouvir aquela pergunta, apenas aumentou seu receio de que uma hora fosse entregar tudo. Não sabia nada sobre o continente - tinha o péssimo costume de dormir nas aulas, e portanto não sabia nada das aulas que ensinavam coisas sobre o continente. Pensou muito até responder, tentando lembrar-se de alguma vez em que tivesse escutado, mesmo que por acaso, o nome de um país do contine,nte.
- Estados Unidos.- Respondeu assim que lembrou-se de um nome. Nada sabia sobre o local, era óbvio, mas foi o único nome que conseguiu pensar.

Rin porque não me responde??

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Mayu parou de pular no exato momento em que Karin disse a frase, a expressão era a mesma de quem tinha acabado de levar um tapa. Largou as mãos da amiga e fitou algum ponto à sua frente, sem acreditar. Então, subitamente, abriu um largo sorriso. Se isso ele fosse fazer, ela o puniria de uma forma brutal, ela bem sabia disso. Como a Lolita gostava dele, ele deveria pertencer total e completamente a ela, e a mais ninguém, e ela deixaria isso bem claro.
- Ele que ouse tentar.- Disse a Lolita, como se desafiasse o Rei. Cruzou os braços e puxou Usano Mimi com o pé mais para perto de si, como se quisesse deixá-lo à mão para o caso de precisar. Ela faria qualquer coisa para que o Rei fosse dela.

Ok, depois avise quando ela acordar.

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A Lolita decidiu que já havia dado informações demais a Karin sobre o que ia fazer, ainda que não tivesse dito absolutamente nada. Ainda não confiava na menina, por mais que esta a estivesse ajudando - sentia que tinha alguma coisa ali que não cabia, como por exemplo sua amizade com o Rei. Teria que ajeitar isso antes que pudesse tê-lo completamente para si, e seria um problema. Não hesitaria em matá-la, se fosse necessário, mas de qualquer maneira esperava que não fosse.
- O que foi, Karina? Está calada.- Perguntou Mayu, totalmente séria desta vez. Apertou os olhos, como se estivesse tentando enxergar alguma coisa além daquilo - como se aquilo fosse ajudá-la a descobrir a verdade. Seus braços se mantiveram cruzados. Sua voz não deixava à mostra nenhum resquício de emoção.- Algo que queira me contar? Algo que tenha escondido de mim?

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A expressão de Mayu não suavizou nem um pouco com o que Karin disse. Por algum motivo, sentia que ela estava faltando com a verdade, mas nada que a Lolita não pudesse descobrir. Não entrava em sua cabeça a idéia de que qualquer pessoa pudesse "desistir" do Rei, uma vez que ele era a pessoa mais linda e maravilhosa e perfeita do mundo - ou pelo menos o era para Mayu, que o via assim.
- Ah, claro.- Murmurou a Yandere, com a voz carregada de sarcasmo, nitidamente não acreditando, esperava que isso fosse fazer Karin falar a verdade. Seus olhos continuaram apertados e fixos na garota.

- Então vamos po-lo em prática. - sorri com um olhar determinado e em seguida me levantei e bati um pouco na perna para que a poeira saisse.

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Mikyala "Miki" Yamazaki | ~~Brisa~~ | "When the love is the one hope you have, is more easy just give up.

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Kirika/Sereia/Interagindo com Alice e Miyako

-Claro!-disse dando uma pequena risadinha.
Virei costas esperando eles me acompanharem até dentro do edifício bem cuidado. Nem se notáva que ja era bastante antigo, pelo bom estado que apresentava.

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