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Mayu pensava em qualquer inimigos que tivesse tido durante a vida. Nenhum deles estava vivo, obviamente, e ela sentia-se realizada por isso.
- Como os matou?- Questionou, sinceramente interessada. Queria saber se Orion tinha um modus operandi, assim como ela.

Última modificação feita por Enchantrelle (17-12-2015, às 13h44)

Alice Elizabeth White B. Mirabilli | "Tears come from the heart, not the brain."

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O sorriso de Mayu se alargava a cada palavra pronunciada. Ele sabia mesmo o que estava fazendo, não era nenhum tolo que apenas dava uma facada qualquer e ia embora. Não que em qualquer momento ele fosse um tolo - ela o considerava um gênio.
- Tortura, e machadadas seguidas de desmembramento junto com decapitação, retirada das partes internas e ocultação do corpo.- Ela murmurou, de uma maneira um tanto macabra embora alegre. - Parece bom?- Ela fitou Orion, como se esperasse aprovação.

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Não reclamou quando Alice começou a puxá-lo, apenas ajeitando sua velocidade para acompanhá-la. Desejou por um milésimo de segundo que ela não o tivesse soltado.
Foi incapaz de falar qualquer coisa por algum tempo depois que Alice disse aquilo. Entendera no mesmo instante - claro, sabia reconhecer muito bem os sobrenomes. À sua frente se encontrava a princesa de Atlântida.
O que o surpreendia não era o fato dela ser a princesa - não se importava tanto realmente com os títulos de nobreza - mas o fato dela não ter usado aquilo a seu próprio interesse, como, por exemplo, tê-lo obrigado a fazer uma reverência ou coisa do gênero. Porém, podia entender que ela tinha seus motivos, claro, não poderia sair por aí cantando aos quatro ventos que era a princesa. Também, gostava de ver que ela não era uma menina chata e mimada. E era idiota por ter levado tanto tempo a perceber que gostava da princesa.
- Esponjas são legais, se você parar para pensar.- Falou quando sentiu que conseguia fazê-lo, e sentindo-se bem imbecil, mas não estava se importando mais. Sorriu levemente. - Algo mais que precise me contar?- Perguntou, a voz mantendo-se tranquila, não queria perturbar ou pressionar Alice. - Por que, a menos que você seja uma zebra, eu não vejo o problema.

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Mayu deu um gritinho e ergueu os braços alegremente no ar. Tinha sido aprovada, e isso era de grande valia para ela!
Quando conseguiu acalmar-se, puxou as cobertas mais para perto de si. Seu sorriso estava menos psicótico e mais gentil. - Deve ser uma boa família.- Murmurou gentilmente. - Meus pais não aceitavam a mim e a Moge-ko. Então os matamos.- Falava num tom displicente, não fazia diferença, afinal.

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Aidan sentia-se acanhado demais para falar qualquer coisa, portanto aquietou-se. Quando ouviu Alice falar, levou um tempo para processar a informação, mas poderia ter dado pulos e gritos. Porém, pelo bem do que restava de sua sanidade, manteve-se quieto.
- Eu gosto de você.- Falou, sem nem perceber que tinha falado aquilo, e sem se sentir envergonhado - talvez o fato de que Alice também tivesse dito o desse coragem para admitir. - Teria gostado de você mesmo se fosse uma zebra, só pra constar.- Ainda sem saber o que estava dizendo, aproximou-se de Alice, colocando uma das mãos no rosto da garota, de uma forma carinhosa. Porém foi logo que percebeu quantas idiotices havia falado em um dia só, e imediatamente sentiu-se envergonhado por tudo aquilo, e era muita coisa. Olhou nervosamente para o chão, incapaz de fazer qualquer outra coisa que não fosse ter vontade de se enfiar em um buraco e morrer.

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Aidan levantou o rosto ao perceber Alice se aproximando, um segundo antes de sentir os lábios da garota tocarem nos seus. Em choque por um segundo, por fim resolveu deixar-se levar - sua sanidade já tinha ido embora, mesmo, não era como se tivesse algo a perder. Ainda que, aquela parecia uma ótima idéia. Não parecia, era.

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Resistiu a desviar o olhar quando separou-se de Alice, continuando a fitar a garota.
"O que deve ser dito? Não há nada para dizer", pensou, mas claro, sabia que Alice iria esperar uma resposta mais apropriada. A verdade era que ele ainda estava meio confuso, mas fez o possível para voltar a pensar direito.
- Sem problema.- Murmurou, sentindo-se novamente estúpido.

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"Eu amo você", pensou a lolita, mas restringiu o pensamento para si. Diria quando fosse a hora - muito embora já tivesse deixado bem claro, acreditava. Mas não sabia se era recíproco; E se tivesse alguma prima que ela não fizesse idéia? Não podia deixar.
- Que... Que bom!- Falou, mantendo o sorriso.

Alice White

Dei um sorrisinho.
- Beeem, vamos logo, sim? - digo, e volto a andar.

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Mayu pegou uma das mechas do próprio cabelo, correndo os dedos sobre ela delicadamente. Seu cabelo era comprido o suficiente, quase chegava ao comprimento dito pelo garoto. Ela gostava assim, principalmente com as pontas coloridas.
Lembrou-se do momento, no dia anterior, em que Moge-ko tinha cortado os cabelos de Karin com a adaga dela. Decidiu que não mencionaria o ocorrido, embora pensasse que Orion já sabia.
- Que legal!- Deu uma risadinha.

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Sorriu novamente, bem mais feliz.
- Claro.- Murmurou, pegando a mão de Alice para que pudessem andar assim.

◆ Alice White ◆

Corei um no pouco, mas não fiz nada, apenas dei um sorriso.
- Então, já estamos chegando?

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Mayu deu uma risadinha, agora percebendo que levaria um tempo para que seu cabelo ficasse daquele tamanho. Bem, ela deixaria, não tinha a intenção de cortar.
- Deixarei o meu assim, o que acha?- Comentou, ainda mexendo no próprio cabelo.

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Tinha parado de pensar no local pra onde estavam indo, então lembrou-se com a pergunta. Não estavam muito longe.
- Ali.- Falou, apontando para a direção com a mão que não estava segurando a de Alice. Podia-se ver a Mansão dali. O garoto conhecia o lugar, já chegara a morar ali por um tempo, quando a Ilha ainda era submersa. Não demoraram muito a chegar à frente do local.
- Pensei que era uma boa idéia. Sabe, para os humanóides.- Murmurou, dado que não sabia se Camus ainda estava ou não com eles, não queria se arriscar muito. - Eles poderiam ficar por aqui até chegar a tal coisa que vai levá-los de volta.

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Mayu parou de mexer no cabelo e caiu na risada. Ele era mesmo muito inteligente! Normalmente as pessoas confundiam Mayu por uma criança, talvez 14 anos, por causa do tamanho e das roupas, e do jeito de agir. Mas ele tinha conseguido acertar a idade dela.
- Certinho!- Falou, batendo palmas alegremente.

Podem fazer um resumo plis.....?
Com quem eu estava a falar gsuis?

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