Estou me tornando a fã nº1 dessa fic!
Forum- Princesa Pop, jogo de moda! Jogo de meninas e jogo para meninas
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#27 09-09-2013, às 20h40
Confesso que adorei *-*
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#28 13-09-2013, às 04h59
O que posso dizer está perfeita!!! Adoro.
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#29 15-09-2013, às 12h28
Obrigada meninas! Agora tá difícil escolher o proximo passo... Fico feliz que estejam gostando! Vejo se escrevo essa semana! Bjos
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#30 19-09-2013, às 12h00
Ta perfeita essa Fic mas eu que não queria estar no lugar da personagem principal é muita emoção ao mesmo tempo.
Bjx.
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#32 19-09-2013, às 13h50
Owwn meninas muuuuito obrigada!
Fico feliz que estejam gostando! Ta sendo difícil selecionar uma das idéias entre várias!
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#33 23-09-2013, às 08h03
Eu adorei sua fan fic esta muito boa eu realmente amei!!!
Eu adoro,eu me amarro!!!
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#35 01-10-2013, às 19h22
Ah muito obrigada meninas!
Vocês são uns doces...
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#36 13-10-2013, às 12h32
Perfect...e agora espero que a personagem principal tenha um bom desfecho com o seu "melhor amigo" kkk que romantico
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#37 13-10-2013, às 16h20
KKK que bom que está gostando! A senhorita Lotie está com os sentimentos muito... digamos... aflorados não? kk
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#38 15-10-2013, às 20h12
Bem quando comecei a ler fiquei assim e quando terminei fiquei assim portanto amei
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#39 26-11-2013, às 21h28
Link da imagem externa
Capítulos
Capítulo 12 - Encurralada Esse capítulo contém cenas ( +/-) sensíveis!
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- Em primeiro lugar: não grite comigo, segundo: Esta não é a sua casa e terceiro: bata na porta antes de entrar! - disse ficando vermelha de raiva.
-Grito quando eu quiser e com quem quiser. Sim esta é minha casa e não preciso bater a porta para entrar...
-Sua Casa? Essa casa é dos MEUS PAIS!
-Não por muito tempo...
-Como assim sua louca? - Veruzka saiu sem responder deixando minha pergunta pairando pelo ar...
-Caramba Lotie... Agora eu fiquei com medo da Veroz... - disse Bethany suspirando.
-Eu também... O que será que ela quis dizer? - disse sentando-me na cama.
-Não sei, mas acho que não devemos ficar nos preocupando com ela... Vamos sair?
-Claro! Alguma idéia?
-Que tal um sorvete?
-Adorei!
Bethany e eu fomos caminhando até a sorveteria onde fizemos nossos pedidos, pegamos nossos sorvetes e nos sentamos em um banco na praça que ficava em frente ao Lake Of Flowers... Aquela atmosfera era extremamente romântica e me fazia sentir bem...
-Lotie...
-Sim, Beth.
-Sabe... Eu não sei se me acostumarei...
-Com o que?
-Você se tornar minha cunhada!
Corei e disse envergonhada:
-Mas a gente não ta namorando...
-Por enquanto! - disse ela suspirando.
-Por que tem tanta certeza?
-Olha, foi ele quem ficou junto de você todo o tempo que ficamos brigadas. Depois vocês se beijam! Você acha que Bernard do jeito que é não vai querer namorar com você?
-Mas foi só um beijo não é?
-Não foi qualquer beijo! Foi o beijo de Charlotie e Bernard!
De repente ouvimos um grunhido e um barulho de pisadas pesadas... Olhamos para o lado e vimos o cabelo castanho perfeitamente arrumado, as roupas passadas da mesma forma: Era Ásia.
-Aquela é a Ásia, não é?
-Sim... Acho que ela ouviu...
-Você ta preocupada com Ásia por quê?
-Ela tem aquele amor platônico pelo seu irmão, lembra?
-Sim, mas assim como Veruzka ela é uma doida que não faz nada! Cão que late não morde!
-Não tenho tanta certeza...
-Pois tenha. Melhor a gente ir!
-Claro, vamos!
Voltamos para casa. Eu realmente estava preocupada com o que poderia ocorrer... Ásia não deixa nada passar em branco! Ela faria algo, só não sei o que...
-Lotie, hoje tem uma festa. Você quer ir?
-Adoraria!
-Okay! Eu ligo para combinar! Bernard vai nos levar!
-Hum... Agora eu vou haha.
-Boba!
-Você que é!
Chegamos a frente à casa de Beth nos despedimos e continuei andando... Meus pensamentos estavam limpos, sem preocupações... Do nada! Entrei em casa e não havia ninguém ali. Subi para meu quarto e peguei o livro sobre a escrivaninha, deitei-me e comecei a ler.
"A escuridão tomava conta de tudo ao seu redor, nada nem ninguém podia salvá-lo... Era um beco sem saída. Fugir seria inútil, pois não havia para onde ir!"
Ouvi o barulho dos portões abrindo e um carro entrava...
Fui até a janela para ver do que se tratava. Um conversível vermelho com detalhes preto. Não conhecia aquele carro, nunca o vi... Não dei muita importância, pois poderia ser meu pai ou algum amigo. Voltei a minha leitura.
“Ele focava em se salvar, nem tudo estava perdido. A luz ao fim do túnel estava cada vez mais brilhante e próxima... A esperança crescia dentro dele: deixava de ser uma sementinha e se tornava uma majestosa flor.”
Do nada a porta de meu quarto foi aberta e abruptamente fechada e trancada... Apenas vi vultos nesse meio tempo. Porém houve uma pausa e apenas via a pessoa de costas. Era um homem atlético com cabelos loiros, camisa xadrez, calça jeans escura e tênis. Eu conhecia aquelas costas, aqueles cabelos... O rapaz se virou e confirmou minhas suspeitas.
-H... Harold?
-Olá Lotie! Surpresa com minha visita? – disse ele, com um sorriso falso.
-O que está fazendo aqui?
-Vim te visitar querida!
-Aham! Corta essa! Fala logo!
-Ok. Eu apenas quero concluir uma meta...
-Meta?
-Não uma meta qualquer! Para definir melhor: Uma Meta de anos...
-Dá pra parar com esse papo estranho e ir embora?
-Desculpe, mas não vou embora antes de fazer o que vim fazer!
Do que Harold estava falando? Seria alguma loucura? Eu realmente estava assustada.
-Como você entrou aqui?
-Disse que era um amigo!
-Ah não acredito!
-Assim você me magoa amor! Não ficou com a minha visita?
-Não me chama de amor. Visita? Você invade meu quarto, tranca a porta e queria que eu ficasse pulando que nem uma gazela de tanta felicidade?
-Calma que eu já vou embora. – disse se aproximando.
-O que você está fazendo?
-Nada que você não tenha feito antes! – disse colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.
-Para com isso!
-Só estou começando meu amor – disse colocando uma de suas mãos na minha nuca e a outra em minha cintura. – fica tranqüila... Vai ser bem melhor do que com o sem sal do irmãozinho de Bethany! – disse sussurrando em minha orelha depois dando uma leve mordiscada nela... E o que se devia imaginar ocorreu: um beijo!
Minha mente não processava o que acontecia... Parecia um disco arranhado. Era intenso, quente...
Uma sensação totalmente nova tomava conta de mim! Eu não sabia o que fazer: fugir? A porta estava trancada...
O jeito seria acabar de uma vez com tudo aquilo... Resolvi não corresponder e tão pouco rejeitar: ficar ali sem nenhuma ação! Consegui, mas não por muito tempo... A intensidade do que ocorria, o fogo daquele beijo derretia o gelo da minha barreira. E acabei por corresponder... Sem querer, sem poder.
De repente a porta de meu quarto foi aberta, paramos e olhei para a porta: Cabelos loiros, porém mais dourados, os olhos azuis profundos, o rosto angelical, uma rosa em mãos... Bernard havia visto tudo!
Capítulo 13 - O pedido
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Por um momento pensei que Bernard sairia correndo aos prantos e eu iria atrás dele como em filmes de drama... Porém Bernard não mexeu um músculo, ficou ali parado… Não sabia o que fazer, nem o que dizer.
-Bernard… Deixei-me explicar! – Murmurei.
-Lotie querida, não há o que explicar... O Senhor Perfeito viu tudo!
-Cale a boca Harold! E saia já daqui!- Meu rosto ardia, o peguei pelo braço e o levei até a porta bruscamente.
Logo ficamos somente eu e Bernard... Sentei-me na cama e coloquei o rosto entre as mãos.
-Olhe Bernard, eu sei que não posso mudar o que você viu... Mas por favor, deixe-me explicar!
-Lotie, você não me deve explicações... Sua vida, suas ações. – Disse com os olhos marejados.
-Deixe-me explicar, por favor!
-Tudo bem...
-Harold invadiu meu quarto e me fez acreditar que havia trancado a porta... Começou a ironizar e me beijou... Confesso que resisti inicialmente, mas deixei que continuasse... Por favor, perdoe-me pela minha fraqueza...
-Por que está se desculpando? Nós somos apenas amigos, certo?
-Pensei que... Depois de ontem...
-Bem, era sobre isso que eu vim tratar. Mas acho que você não se importa muito...
-O que você veio tratar?
-Nada importante...
-Se não fosse nada importante você diria por telefone...
-Talvez... Mas agora não importa! – Ele saiu de meu quarto serenamente. Provavelmente por me conhecer a tanto tempo estava convicto que não iria correr atrás dele.
O que exatamente Bernard veio resolver? Liguei para Beth, talvez ela soubesse!
PHONE BETH ON.
“Alô? Beth?”
“Oiii Cunhadinha! Ahhh happy day”
“Do que está falando?”
“Ora, Bernard não foi aí?”
“Sim, sim... mas...”
“E então você disse sim? Ele estava tão animado! Eu escolhi o anel!”
“BETHANY! Que anel? Do que está falando?”
“Espere... Ele não... Ah my God...”
“Beth me explique!”
“Podemos nos encontrar no Christin’s?”
“Sim, já estou indo”
“Ok!”
PHONE BETH OFF.
Tomei um banho, vesti um vestido florido azul e sapatilhas beges. Prendi o cabelo em um coque.
Chegando à cafeteria Beth estava em uma das mesas batucando os canudinhos na mesa, aparentemente estava ansiosa.
-Finalmente você chegou!
-Beth... Fale-me logo o que Bernard foi fazer?
-Nossa Lotie... Pensei que estaria radiante diante do pedido?
-Que pedido?
-O de namoro!
-Espere não me diga que... Ah meu Deus! Não pode ser!
-Por que ta falando isso?
-Harold... – hesitei – MALDITO. Saí correndo aparentemente sem direção.
-Lotie volte aqui! – gritou Beth.
Não voltei. Fui correndo até a casa de Asia... Ninguém impediu que eu entrasse. Ao entrar na casa perguntei sobre Harold e surpresa a mulher de cabelos ruivos disse que ele estaria na praia: A mesma da noite da festa... Voltei para casa, entrei e encontrei com meus pais com malas em mãos.
-Meu amor... – iniciou mamãe.
-Quem vai viajar? – perguntei, tentando esconder o pânico que iniciava dentro de mim.
-Lembra da viagem sobre a qual falamos?- perguntou meu pai.
-Sim, sim o que tem?
-Adiantaram a data...
-Vocês estão me dizendo que vão me abandonar de novo? – disse entre soluços com os olhos marejados.
-Abandonar não querida! Apenas teremos que estar longe por um tempo!- disse minha mãe abraçando-me. Soltei-me de seu abraço afetuoso e disse:
-Eu sabia! Vocês desaparecem, e quando voltam fazem isso apenas para me dar esperanças e depois acabar com elas! – não contive o choro.
-Por favor, querida! Entenda... Não é por mim ou por sua mãe, é para garantir seu futuro! – disse meu pai.
-Dane-se meu futuro... O que eu quero e tê-los perto de mim! – meu rosto ardia e senti minhas veias pularem do pescoço.
-Se acalme Lotie! Nós temos pouco tempo e não queremos deixá-la neste estado! – disse minha mãe.
Fomos até a cozinha e Demi deu-me um copo com água e Açúcar. Por que minha vida era como um jogo repetitivo? Vem um bom momento e ele se quebra com um momento ruim.
-Desculpe... – murmurei.
-Oh querida, pelo quê? – disse minha mãe limpando meu rosto delicadamente.
-Também está sendo difícil para vocês, e eu ainda faço dramas para piorar...
-Fique tranqüila! Não fique se culpando minha filha! Voltaremos logo! – papai deu-me um beijo na testa.
-Família de comercial de margarina o carro chegou! – disse Veruzka ironicamente.
-Vou levá-los a te a porta... – disse.
Fomos até os portões... Eu estava arrasada, aquilo era o fim do mundo.
-Bem, acho que é hora de um até logo! – disse meu pai.
-Voltaremos logo querida!- disse minha mãe.
Abraçamo-nos e ganhei um beijo na testa de cada um.
-Amamos você! – disseram ambos.
-Também amo vocês... – disse entre soluços.
O carro se foi... Mais uma vez estava eu ali... Sem meus pais... Fui para meu quarto e por aproximadamente meia hora chorei.
-Novamente... Eu e você pirralha!- disse Veruzka, que saiu em seguida.
Notei que permanecer ali seria insuportável e resolvi ir atrás de Harold como pretendia. Pedi que Nash, o motorista, me levasse até a praia, pois era longe. Vi Harold e um amigo que conhecia pelo nome Diego... Pedi que Nash me deixasse ali e que ligaria para que me buscasse. Corri em direção de Harold e Diego a me ver disse:
-Nossa, o que essa princesa faz aqui? – Diego era um rapaz de cabelos e olhos negros, era incrivelmente atraente. Tinha um corpo atlético que parecia uma escultura. Harold virou-se para ver de quem se tratava.
-Lotie?- disse ele surpreso...
-Seu idiota! Você tem noção do que você fez? – disse com raiva. Diego me olhava com um olhar um tanto sedutor e disse:
-O que você fez a ela?
-Não se mete Diego... Vai procurar umas conchas vai!
-Nem pensar! Ele fica! – desafiei.
-Por quê? – questionou Harold.
-Eu vou ser bem breve...
-Do que está falando meu amor?
-NÃO ME CHAME DE AMOR! Pela segunda vez você atrapalhou minha vida! Não bastava ter me afastado de Beth? Não bastava ter me feito mentir para minha melhor amiga? Tinha de estragar o melhor momento de minha vida?
-Ah você diz isso por causa do... – o interrompi.
-CALE A BOCA, eu ainda não terminei! Você não tinha o direito de ter se metido entre mim e Bernard! Será que você não se toca? Não tem desconfiômetro? Seu celular do bom senso não toca? Nós nunca ficaríamos juntos, porém depois do que você fez além de perder a pouca chance que tinha comigo, perdeu meu respeito! QUERO QUE SUMA DA MINHA VIDA!
Minha respiração estava ofegante. Minha vontade era de pular em seu pescoço e o encher de bofetadas... Mas não poderia... Meu físico não era páreo para a força de Harold.
-Lotie... Meu amor se acalme!- disse ele me pegando pela cintura... apertei seus braços com as unhas provocando uma ferida.
-Tire suas mãos de mim! – disse pausadamente, soando ameaçadora.
-Agora não tirarei mesmo boneca! – disse mordendo o lábio inferior se aproximando. Chutei sua perna o fazendo se agachar e emitir um pequeno gemido. Cheguei perto e disse convicta:
- Nunca mais coloque suas mãos nojentas em mim! NUNCA MAIS! Você já me atrapalhou de mais!
Virei-me e comecei a caminhar. Quando algo ou alguém me segurou bruscamente pelo braço. Harold segurou meus dois braços com tanta força que prendeu minha circulação.
-ME SOLTE SEU DESGRAÇADO!
-Solta ela Harold!- berrou Diego... – mas Harold o ignorou e advertiu.
-Se você não for minha, não será de mais ninguém!
Capítulo 14 - Surpresas Inesperadas
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Harold me segurava com força e chegava a machucar… Eu não parava de gritar para que me soltasse, e ao ver meu desespero Diego intercedeu.
-Solta ela Harold!- disse com os olhos escuros brilhando e com a brisa balançando seus cabelos.
-Fica na sua! Não se mete!- vociferou Harold.
-Me solta! Ta me machucando! – supliquei.
-Você está me obrigando a fazer o que eu não quero! Solta ela! Eu não vou pedir de novo... – disse Diego soando incrivelmente ameaçador.
-Pois não peça, solto ela quando eu QUISER!- disse Harold.
Diego não estava brincando e provou isso... Saiu andando e apareceu do nada atrás de Harold e deu-lhe um soco, o que o fez me soltar... Estava em choque. Iniciou-se uma luta corporal entre os dois que só parou quando Diego o acertou com um golpe que o deixou de bruços gemendo.
-Eu não queria ter feito isso, você me obrigou... – disse Diego ofegante colocando os cabelos negros que caíra sobre seu rosto bem desenhado para trás. Harold emitiu um grunhido que não consegui identificar.
Diego foi a minha direção e tentou me tranqüilizar, ele era estranhamente encantador...
-Você está bem? – perguntou segurando a minha mão...
-Acho que sim... – respondi apenas.
-Não sei o que deu nele, nunca o vi assim antes desde que nos conhecemos.
-Ele é um louco...
-Aquelas coisas que disse... Ele realmente fez tudo aquilo? – disse olhando para mim. Diego olhava no fundo dos meus olhos.
-Sim... Jamais o perdoarei!
De repente Harold acertou Diego com um soco... Que o fez levar a mão ao rosto, porém ele não expressou dor. Harold vinha para cima de mim quando alguém o empurrou na areia.
-B...B...Bernard?
-Quem é esse cara? – perguntou Diego voltando ao tom inicial de quando cheguei à praia.
-Pergunto o mesmo sobre ele, Lotie? – Ambos se viraram pra mim...
-Melhor a gente sair daqui... – disse, ao ver Harold se levantar.
Saímos em disparada da praia... Bernard desculpou-se, pois não poderia me acompanhar até em casa afinal tinha algo marcado. Agradeci e continuei com Diego andando até uma praça distante.
-Acabamos esquecendo as apresentações – brincou Diego.
-É verdade... Bem, Bernard é meu melhor amigo! Irmão da minha melhor amiga!
-Ah, ele é o Bernard que você comentou?
-Sim sim...
-Mas você disse amigo...
-Depois do que Harold aprontou acho que é o que éramos, somos e o que sempre seremos: amigos.
-Nesse caso... – olhei para ele confusa e ele completou. – esquece...
-Continue! – disse curiosa.
-Hum... Posso levá-la em casa sem problemas? - disse enrolando, porém não insisti para saber da verdade!
-Não precisa, vou ligar para Nash vir me buscar!
-Seu pai?
-Não... O motorista!
-Pra quê incomodá-lo? Deixa-o descansar... Eu te levo!
-Quem sabe outro dia. – sorri pegando o celular no bolso.
-Nos veremos outra vez? – disse ele sedutor.
-Talvez... – disse saindo.
Notei que ele me observara até que virasse a rua. Nash me levou até em casa. Cheguei e Matilde me avisou que Bethany me esperava em meu quarto. Subi e a encontrei sentada na poltrona.
-Lotie onde você estava? Fiquei preocupada!
-É uma longa história... Te conto depois... Preciso descansar!
-Tudo bem... Então nada de festa não é?
-Nossa... Eu tinha me esquecido completamente! Bem, eu vou descansar se eu acordar disposta e à tempo te ligo!
-Ok. Tchau! – nos despedimos e ela foi embora.
Fechei a porta do quarto e fui tomar um banho. Vesti meus pijamas, soltei os cabelos e deitei... O sono foi leve e sem sonhos, talvez porque eu estava muito cansada... Acordei naturalmente eram aproximadamente umas oito horas da noite. Liguei para Beth.
Phone ON
-Oi Lotie!
-E ai Beth, você já está na festa?
-Não, estava esperando você ligar para avisar se tava bem!
-Ah obrigada, estou ótima!
-Você vai a festa comigo?
-Se ainda quiser...
-Claro que quero, só que Bernard não pode nos levar.
-Tudo bem, acho que Nash ainda está acordado!
-Ok. Estou indo aí.
-Vou me arrumar, tchau!
Phone Off
Coloquei uma saia de cintura alta vermelha, uma camiseta branca lisa, um blazer da mesma preto e uma bota de cano curto preta. Soltei o cabelo e coloquei alguns acessórios. Utilizei uma maquiagem mais simples: um rímel com um brilho labial rosa.
Desci e dei de cara com Matilde que pareceu surpresa ao me ver.
-Uau! Quem é você e o que fez com a Lotie?
-Nada- sorri. – Nash pode levar a mim e a Beth a uma festa?
-Creio que sim! Pode ir lá pra frente! Rapidinho ele estará lá!
-Ok. Muito obrigada.
Quando cheguei ao portão Nash estava à minha espera. Entrei no carro e pedi que me levasse até a casa de Beth. Fomos até lá. Eu e Beth chegamos à festa. Era um local com uma entrada muito bonita: luxuosa mas sem exageros. Entramos em um salão enorme com piso de porcelanato e janelas brancas enormes. A decoração era delicada e moderna...
-Nossa que lugar incrível! – disse a Beth.
-Verdade! – Disse ela sorrindo!
Pegamos dois copos de refrigerantes e fomos explorando o local. Tinham várias pessoas do colegial. Cumprimentamos os conhecidos e continuamos, quando Beth parou do nada.
-Beth?- disse chacoalhando a mão em frente ao seu rosto.
-Charlotie,,, Que boy so beautiful!
-Bethany! Aonde?
-Logo ali!- disse ela apontando para uma direção. Olhei para a mesma e logo reconheci os cabelos negros o rosto quase perfeito... Ele vinha em nossa direção.
-OMG, OMG ele ta vindo pra cá! E acho que está olhando pra você!!!
-Olá Lotie!- disse ele dando-me um beijo no rosto.
-Ah, oi Diego... – disse sorrindo.
-Vocês se conhecem? – questionou Beth.
-Mais ou menos! – disse.
-Nos conhecemos hoje linda!- disse Diego piscando.
-Hm... Depois eu quero saber dessa história!
-Ok Beth!
-Bem, vou deixar vocês sozinhos!
Disse ela indo em direção a um grupo de garotas.
-Nossa... Nos reencontramos antes do que imaginava... – disse ele.
-É verdade!
-Seria o destino nos dando um sinal?
-Sinal do que?
-Um dia eu te falo! Vamos dançar?
-Por que não?
Fomos a pista e dançamos ao som de Troublemaker. No meio da dança meu celular tocou.
Phone On
-Alô? Matilde?
-L...Lotie! Seus pais!
-O que tem eles?
-Vem pra casa!
-Me explica!
-A..Acidente! M...M...M...Mortos!
Capítulo 15 - Más Notícias
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“Já estou indo”.
Eu não sentia minhas pernas, estava em completo choque. Havia ouvido bem? Meus pais estariam mesmo... M... Mortos? Era muita informação, e minha mente se recusava a processá-las.
- Você não está nada bem! O que foi?- perguntou Diego.
Fiquei em silêncio por alguns segundos.
- Preciso ir para casa! – murmurei.
- Espera! É melhor você tomar um copo d’água, está muito pálida.
Não reclamei, fomos andando até o balcão. Diego pediu o copo e eu bebi rapidamente.
- Você está melhor?
-Talvez. Mas eu preciso ir para casa AGORA! Obrigada por tudo! Um dia a gente se esbarra por aí.
Levantei e saí andando. Estava meio cambaleante... Minhas pernas pareciam que iam desmoronar. Eu estava me esforçando para não chorar e cair ao chão. Quando estava a poucos passos da saída minhas pernas ficaram dormentes, minha vista escureceu e quando pensei que ia cair alguém evitou minha queda. E como era de se esperar Diego estava me segurando.
- Te levo para casa!
- Não precisa! Eu to bem – murmurei sem forças para falar normalmente.
- Você não está em condições de recusar!
- Mas...
- Mas nada! Vem. – disse ele apoiando-me em seus braços...
Fomos andando lentamente até o carro dele. Era um Voyage prata, notei que ele não era exagerado como Harold o que me fez simpatizar ainda mais. Diego abriu a porta do carro e me ajudou a entrar cuidadosamente... Eu estava muito fraca e em choque extremo. Expliquei calmamente o caminho de casa. Ao chegarmos fomos o mais rápido que pudemos até a sala e lá estava Matilde em pânico!
- Finalmente você chegou!
- Mat! Fale o que aconteceu!
- Sente-se primeiro...
Sentei e dei uma batidinha de leve no espaço ao meu lado para que Diego sentasse, ele hesitou, porém sentou-se. Não estava aguentando mais aquela enrolação, queria saber logo o que estava acontecendo!
- Você tem ficar calma... e não se apavorar. Tudo bem?
- To bem, ok! Fala logo!
- Seus pais viajaram a trabalho certo?
- Sim sim disso eu sei...
- E eles foram de carro não foram?
- Pare logo com esse joguinho de charadas, por favor!
- Ok, bem... Quando estavam chegando, ao meio do caminho o freio não funcionou no começo de uma curva bem acentuada... E... o pior aconteceu.
- O pior?
- Sim, foi uma queda de 20m...
- Então... eles... morreram? – disse começando a chorar.
- Infelizmente sim.
Senti meu rosto arder, meu coração acelerar e as lágrimas não se conterem... Gritei como nunca havia o feito, chorava como se não houvesse amanhã. Diego recostou minha cabeça em seu colo, e tentava me consolar.
- Oh Lotie, eu sinto muito... Olha, acho melhor eu ir embora... Você vai ficar bem!
- Não! Por favor, não vá... Não quero ficar sozinha... – olhei para Mat e Demi – digo, não quero que vá embora...
- É melhor chamar a sua amiga não?
- Se você não quiser ficar tudo bem... Não quero atrapalhar a noite dela!
- Não é isso... É que... Você precisa de alguém... Mais próximo... Sinto-me meio deslocado sabe...
- Está bem... Mas saiba que eu não ligo! Não importa se é próximo... Eu preciso de alguém... – murmurei.
- Tem certeza que não vou incomodar?
- Claro que não! – disse entre soluços.
- Tudo bem, eu fico... Vem Ca... – Deitei minha cabeça em seu colo novamente e voltei a chorar...
O choro, assim como o sofrimento dentro de mim parecia sem fim... Meus olhos estavam inchados, a garganta doía muito...
Já era de manhã, acordei no mesmo lugar em que me lembro de ter estado... Diego também estava lá comigo.
- Bom dia... Está melhor? – disse com a voz rouca... Irresistível.
- Sim obrigada, bem, desculpe... Bem... – disse levantando a cabeça de seu colo e sentando-me corretamente.
- Não foi nada! Deve estar sendo muito difícil pra você não é?
- Sim... Ainda não caiu a minha ficha sabe? – disse com os olhos marejando.
- Vocês eram bem próximos?
- Essa é a pior parte... Eles viviam viajando... eu só os vi umas 3 vezes na vida...
- Sinto muito...
- Tudo bem... Acho que esse era pra ser um dos motivos para que eu não sofresse tanto... Mas está ocorrendo tudo ao contrário...
- Acho que os laços de amor, unem mais as pessoas do que os laços de convivência...
- Você tem toda razão...
- Melhor eu ir embora...
- Tudo bem, acho que você já me aturou o bastante... – sorri de leve.
- Que bobagem! Mesmo a gente se conhecendo a pouquíssimo tempo, eu gosto muito de ficar com você... O que precisar é só me lig... – ele pegou um pedaço de papel do bolso e anotou alguns números – Agora sim! Sempre que precisar pode me ligar!
- Obrigada!
- Por via das dúvidas... – ele pegou meu celular da jaqueta, ligou para o dele. – Pronto! Agora também tenho seu número!
- Só você mesmo... – disse ainda com os olhos marejados.
- Vou indo! – ele se aproximou me deu um beijo na testa e murmurou em meu ouvido – Fica bem...
***...***...***...***...***...***
Subi para meu quarto, tomei um banho frio penteei os cabelos, escovei os dentes e deitei-me novamente. Quando estava começando a pegar no sono Veruzka entrou em meu quarto:
- Meus pêsames sobrinha! Agora somos apenas: EU e VOCÊ... De-fi-ni-ti-va-men-te!
Capítulo 16 - Estamos Aqui
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Veruzka disse com um tom meloso insuportável… O que criou uma atmosfera pesada no ambiente.
- Era isso que você queria não é?
- Lotie, não seja ingênua...
- Ingênua? Você não respeita meus sentimentos? Não vê que estou sofrendo, que é um momento difícil pra mim?
- Tanto faz...
- Como você pode ser tão insensível? SOME DO MEU QUARTO AGORA! – gritei com a voz rouca.
- Seu quarto? Tem certeza?
- Será que eu falei grego?
- Acorda! Esse não é mais seu quarto! Nem mais sua casa!
- O quê?
- Sua fixa ainda não caiu? Papai e mamãe nunca mais voltarão! – disse ela como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. Aquelas palavras me atingiram como dinamites...
- Independentemente disso essa casa não é sua!
- Veremos... – disse ela saindo do meu quarto. Já era a segunda vez que ela usava aquela palavra... Que de certa forma me assustava.
Sentei-me na cadeira da escrivaninha e peguei em minha gaveta com trancas um álbum de fotos. Era um álbum com uma capa antiga, porém conservada escrito com letras douradas “Lembranças Di’Bemon”. Comecei a folhear o álbum, fotos raras minha e de meus pais. Não agüentei e comecei a chorar. Fechei o álbum, o guardei e sentei-me na escadinha da janela. Momentos com meus pais passavam pelos meus olhos e sumiam como borrões. E a tristeza se transformou em raiva... Por quê? Porque comigo? Se tivessem cancelado a porcaria da viajem para ficar comigo não teria acontecido tudo isso... Se realmente se importassem teriam ficado! Será que realmente me amavam? Será que com tanto amor não poderiam ter adiado a viajem?
Logo voltei a chorar como eu poderia ser tão egoísta a ponto de acusar meus pais que faziam tudo por mim? Tudo aquilo foi para meu bem! Eles adivinhariam o que aconteceria? Nunca havia me sentido tão mal... Os choros se transformavam em longos e roucos gritos. Ouvi o barulho do salto se aproximando rapidamente, então bateram na porta.
- Lotie, você está bem? – disse Matilde.
- Vá embora! – disse com a voz rouca e alta.
- Querida, você tem visitas...
- Não quero ver nem falar com ninguém!
- Acho que com estas visitas você deveria falar...
- Não quero! Mande seja lá quem for embora!
- Bem, acho que não vão...
- Tanto faz... – murmurei.
Quando passos se aproximaram novamente notei que havia mais pessoas... Bateram na porta e eu apenas disse roucamente “Ta aberta”, Bethany e Bernard entraram em meu quarto. Beth com um coque alto e frouxo, um short jeans, all star branco e uma blusa branca com detalhes em renda. Já Bernard estava com o cabelo despenteado, uma calça jeans desbotada, camiseta branca e um tênis.
- Lotie! Como você está? – perguntou Beth sentando-se na cama.
- Já estive melhor... – disse.
- Nossa você está muito rouca! – disse Bernard se aproximando.
- Ai eu sou uma péssima amiga! Não estava com você nesse momento tão difícil!
- Não foi culpa sua... Não queria atrapalhar sua noite!
- Mas... A festa é muito longe daqui como você voltou? – questionou Bernard.
- Verdade, e com o choque você não poderia andar sozinha. – Completou Beth.
- Eu não vim sozinha... – murmurei.
- Não? – disse Beth.
- Diego... Trouxe-me em casa...
- Diego? O gato da festa? – perguntou Beth animada. Porém notei que Bernard ficou tenso.
- Eh... Ele ficou comigo até pela manhã...
- Conte-me mais! – exclamou Beth.
- Bem, tenho que ir... – disse Bernard.
- Já? – suspirei.
Bernard ajoelhou-se diante de mim, segurou minhas mãos e disse lentamente e suavemente.
- Vai ficar tudo bem, você é forte!
- Sou? – murmurei.
- Sim, mais do que possa imaginar... – apertei suas mãos e meus olhos marejaram. – Estarei aqui sempre que precisar!
- Obrigada... – uma lágrima desceu de meus olhos, e Bernard as enxugou.
- Tchau Lotie... Volto mais tarde ok?
- Tudo bem... – sorri.
Beth sentou-se ao meu lado e começamos a conversar... Contei como tudo aconteceu, a ligação, a insistência de Diego, a provocação de Veruzka... E então Matilde apareceu na porta.
- Lotie?
- Sim?
- Adiantaram a data do inventário para hoje à tarde...
- O que? Mal me recuperei da perda deles e já querem pegar a herança?
- Também acho absurdo, mas não posso fazer nada!
- Mas, eu não preciso ir não é?
- Infelizmente, sim! Pois você é a única possível herdeira...
- Entendi...
- Vamos sair às 13:40!
- Ok... Estarei pronta.
Matilde saiu do quarto e então Bethany começou.
- Lotie... E esse Diego como se conheceram?
- Bem, depois que me desentendi com Bernard por causa de Harold, fui atrás dele pra dizer poucas e boas... Ele estava na praia com Diego. Harold surtou e Diego me defendeu... Bernard apareceu logo depois...
- Hum... Esse Diego heim! Sempre te defendendo... Cuidando de você!
- Ah... Não começa Bethany! – sorri – Mas confesso que ele é muito sedutor.
- Sabia! Ele deve estar caidinho por você! – brincou. E a porta abriu lentamente. Aquele físico incrível, os cabelos negros... Lá estava ele! – Falando nele...
- Licença... Estou atrapalhando?
- Não, imagina! – brincou Beth.
- Você ta melhor? – perguntou ele com o olhar sedutor de sempre.
- Um pouco... Beth faz tudo ficar melhor... – disse com a voz mais rouca ainda.
- Eu tenho esse efeito sob as pessoas. – disse ela piscando. Diego olhou para Bethany e por um momento ambos pareciam conversar pelo olhar. – Bem, acho que vou divar com meus efeitos em outro lugar e deixar vocês sozinhos!
- Está cedo! – reclamei.
- Não, tenho que ir Lotie tchau! A gente se encontra mais tarde – disse ela beijando minha bochecha!
Diego me convidou para que fossemos caminhar um pouco para espairecer, hesitei, mas fui mesmo assim. Pedi que saísse para que eu trocasse de roupas. Vesti um vestidinho plissado floral e uma sandália rústica. Caminhamos lentamente pelas ruas que no verão estavam muito bonitas...
- Lotie... – Disse Diego.
- Sim?
- Como você está?
- Ah, é como eu disse, ainda não me recuperei.
- Não acho que seja bom você ficar naquela casa por enquanto...
- Como?
- Lá é cheio de lembranças, seria melhor você ir a outro lugar para se recuperar...
- Não há outro lugar!
- Olha, se você quiser eu posso ajudar!
- É mesmo?
- Sim! Posso conseguir um lugar confortável, diferente onde você possa ficar, não sozinha e sim com sua amiga também!
- Sério mesmo?
- Claro!
- Muito obrigada! – olhei para o meu relógio de pulso e notei que já era 13:00! – Ah meu Deus! Como está tarde!
- Você tem compromisso?
- Sim, tenho que ir ao inventário daqui a 40 minutos!
- Então é melhor irmos!
Ele me pegou pela mão e fomos caminhando rapidamente. Era errado em um momento tão difícil eu estar interessada em alguém? Por que a cada vez que o via ou que sentia seu toque era uma explosão de emoções... Ele estava comigo desde que nos conhecemos... Seria o destino? Ou seria eu confundindo as coisas? Chegamos em casa e Matilde já estava à minha espera.
- Vamos?
- Sim!
- Então até breve Lotie! Mande notícias! – Disse Diego.
- Pode deixar. - ele se despediu de mim com um abraço e murmurou “pro que precisar é só me chamar” e depois me deu um beijo na bochecha. Nem é necessário dizer como aquele ato me afetou emocionalmente.
Fui com Matilde e chegamos à frente de um prédio comercial enorme e muito bonito. Subimos pelo elevador e ao entrar na sala encontramos Veruzka sentada em uma das cadeiras em volta da longa mesa. Dois homens e três mulheres muito bem vestidos estavam sentados nas restantes. Sentei-me ao lado de Matilde. Então uma das mulheres começou:
- Boa tarde a todos, iniciamos agora a sessão a respeito... – foi interrompida pela entrada súbita de uma pessoa.
- Me desculpem pelo atraso! – disse uma voz afeminada, porém forte... Era familiar... Eu conhecia de algum lugar... Virei-me para ver quem estava à porta... E logo murmurei surpresa:
-Christina?
Link da imagem externa Capítulo 17 - Olá Irmãzinha
Video para acompanhar a leitura da fic
Spoiler (Clique para visualizar)
CHRISTINA parecia tão surpresa quanto eu. Ficou pálida e com as mãos inquietas...
- Bem, é... Olá Lotie... – murmurou. Mas foi interrompida pela mulher a ponta da mesa.
- Senhorita Christina, poderia sentar-se, por favor, para que possamos prosseguir? – sua voz era exuberante, firme e suave ao mesmo tempo.
- Claro, desculpe... – disse Christina sentando-se do outro lado da mesa.
Então a tal mulher explicou como funciona o inventário e que como não foi encontrado nenhum testamento os bens ficariam em posse das herdeiras. Sendo supervisionadas por Veruzka.
- Perdão, a senhora disse herdeiraS?
- Exato! – respondeu. Notei que Christina ficou inquieta e Veruzka olhou confusa para a meritíssima.
- Mas... Clarie e Louis não tinham... – começou Matilde. Notei que Christina parecia incomodada.
- Consta aqui nos documentos que a Srta. Christina e uma das herdeiras.
- O que? – perguntei.
- Nos documentos há outra herdeira, sendo a mesma maior de idade. Com o nome Christina Ghoust Di’bemon. – disse a meritíssima. Fiquei incrédula, sem acreditar no que acabara de ouvir. – continuando. As herdeiras têm direitos sobre os bens, porem apenas Christina terá “poderes” sobre sua parte, enquanto Charlotie terá de contar com a aprovação da Sra. Veruzka. – prosseguiu com as recomendações e deu por encerrada a sessão.
FORA DA SALA... Christina saiu correndo, não me dando nenhuma chance de conversa. Veruzka estava tão surpresa quanto eu... Meus pais haviam escondido isso de mim esse tempo todo? Não só de mim mas de todos! Foi realmente um grande choque... No caminho para casa não trocamos nenhuma palavra. Quando chegamos cada um foi para seu canto: Matilde para os fundos, Veruzka para o escritório e eu para meu quarto. Estava realmente indignada... Uma irmã? Então Bernard me ligou.
PHONE ON
- Lotie?
- Oi…
- Esta tudo bem?
- Eh… Em parte.
- Em parte? O que aconteceu?
- Descobri que tenho uma irmã.
- Nossa, como assim?
- Hoje no inventario... A juíza disse que havia outra herdeira.
- E quem eh essa tal herdeira?
- Sabe a Christina?
- Sim...
- Eh ela!
- Não acredito, seus pais guardaram isso o tempo todo?
- Pelo que parece, sim...
- Beth já sabe disso?
- Ainda não, eu cheguei agora pouco.
- Ok, então eu aviso. Se não ela vai logo para sua casa, e creio que você queira um tempo sozinha para digerir toda essa historia.
- Obrigada!
- Por nada, tchau.
- Tchau beijos.
PHONE OFF.
Fiquei em meu quarto ate que chegou a noite. Eram tantos segredos... Que me fez lembrar do mapa do escritório secreto de Veruzka. Minha tia não estava em casa, pedi para que Matilde me avisasse assim que Veruzka chegasse e fui ate o local. Chegando na entrada do porão encontrei a porta estava trancada... Resolvi ir ate o escritório por onde consegui chegar ao porão. Fui ágil abri a gaveta peguei o mapa e sai. Ficar em casa com aquele mapa seria um pouco perigoso, então resolvi ir a uma pracinha.
Chegando sentei-me em um banco que tinha uma mesa na frente. Comecei a observar o mapa... E notei que seria muito fácil decifra-lo mas, e eu já estava o fazendo. Em vinte minutos já havia terminado. Ao fim do caminho havia o desenho de uma luz e nada mais. Os locais do mapa eram locais que eu conhecia... Parece coisa de louco, mas estava pensando na possibilidade seguir o mapa.
No caminho de volta para casa, resolvi dar uma passada na praia para espairecer um pouco. Brisa, nada melhor do que a brisa. Sentei na areia... Fechei os olhos e suspirei. Senti alguém chegar perto de mim e se sentar ao meu lado.
- Você fica linda assim... – disse. Abri os olhos e olhei, era Diego. Apenas sorri.
- E ai, como você esta?
- Bem, na medida do possivel… - Ficamos em silencio por certo tempo, ate que começou a escurecer.
- Nossa, esta ficando tarde. – observei.
- E verdade, nem notei que o tempo passou. – disse ele sorridente.
- Com certeza! Bem, eu vou indo! – disse me levantando.
- Posso te acompanhar? – disse ele. Como dizer não aqueles olhos?
- Se não for nenhum incomodo!
- Claro que não!
Fomos caminhando lentamente. As estrelas já estampavam o céu e a noite estava linda.
- Lotie. – disse Diego
- Sim? – respondi olhando pra ele.
- O que você acha da gente sair pra comer alguma coisa daqui a pouco?
- Nossa, que ótima idéia.
- Então, depois te busco na sua casa ok?
- Ótimo!
Seguimos caminhando por mas algumas quadras ate que cada um foi para seu lado. Cheguei em casa e avisei Matilde que iria sair... Subi para meu quarto tomei um banho e me arrumei. Vesti uma calça jeans comum, uma blusa azul, um casaco branco e calcei um tênis. Deixei o cabelo solto com 2 tranças laterais. Quando Diego me ligou desci, avisei que estava saindo e o encontrei fora de casa. Ele estava com roupas bem básicas também e me esperava encostado sob o capo do carro.
- Me atrasei? –perguntou.
- Não de maneira alguma! – respondi.
- Vamos?
- Claro!
Cavalheiro Diego abriu a porta para mim, agradeci e entrei.
- Então... Aonde iremos? – perguntou.
- Huum... Podemos ir ate aquela lanchonete perto da loja Phillipies.
- Certo.
Chegamos na lanchonete, fomos a uma mesa e fizemos nossos pedidos.
- Posso considerar isso como um encontro? – perguntou Diego olhando no fundo dos meus olhos com um sorriso bobo. Fiquei em pane por alguns segundos ate que notei a pergunta.
- Não sei, existem vários tipos de encontros... – respondi tentando descontrair e não dar na cara o que realmente estava sentindo.
- E que tipo você consideraria que e esse?
- Seria um encontro entre amigos! – Ao dizer isso, Diego mando-me um olhar desafiador. – Eu acho...
- Não tenho tanta certeza... – disse ele colocando uma de suas mãos sobre a minha. Abaixei a cabeça e sorri. – Mas mudando de assunto, como foi?
- O inventario?- perguntei, Diego assentiu. – Normal, descobri que tenho uma irmã.
- Serio?
- Sim, em plena reuniao. Veruzka, Mat e eu ficamos sem acreditar.
- E você conhece essa sua irmã?
- Sim, ela havia aparecido la em casa diversas vezes para falar com minha mãe.
- Então, estava embaixo do nariz de todo mundo?
- Pelo que parece sim, eu tinha notado em um dia que havia algo errado. Minha mãe conversava com ela no escritório e quando ela viu que eu estava na porta ficou nervosa.
- Nossa... Que barra heim!
- Pois é... Mas essa noite eu quero dar uma espairecida.
- E esta uma missão pra mim! – disse Diego, nós rimos muito.
Ficamos conversando por horas e nos divertimos muito. Diego era um rapaz diferente, soube mais sobre ele. 19 anos, começando a faculdade de Engenharia, e outras coisas do tipo. Com ele o tempo parecia não passar... Olhei em meu relógio e já passava das 22h.
- UAU! Como ficou tarde! – ele olhou em seu celular.
- É verdade, melhor te levar pra casa!
- Ok!
Pedimos a conta. Insisti mas Diego não deixou-me pagar se quer minha parte. Na hora de sair, Diego foi buscar o carro e fiquei esperando ele na calçada. Quando avistei Christina do outro lado da rua. Era a oportunidade perfeita. Atravessei e fui falar com ela.
- Christina?
- Ah... Lotie. – disse ela assustada e ficando incrivelmente pálida.
- Meu Deus você está pálida!
- Não é nada!
- Por que você tem me evitado?
- Não... eh eu... não estava te evitando... Na verdade... é que... – Christina deu uma pausa, e ficou com olhar fixo em algo ou alguém atrás de mim. E saiu correndo do nada.
- Hey! Espera!
Então, senti alguém me puxar com força para dentro de um carro. E não era o carro de Diego. E foi então que desmaiei.
Última modificação feita por GeysaKayne (05-04-2014, às 18h57)
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#40 05-12-2013, às 02h33
Nossa!!!!A fanfic está ótima!
Quando irá sair o 13º capitulo?
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#41 06-12-2013, às 09h06
Muito obrigada Catharin!
Bem, eu pretendo postá-lo até domingo ou segunda!!
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#43 08-12-2013, às 21h17
Muito obrigada Andy! <3
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#44 10-12-2013, às 13h33
Eu gostei muito.
Esta muito bom.
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#45 11-12-2013, às 17h52
Capítulo 13 postado!
Que bom que gostou flor!
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#46 19-12-2013, às 10h57
Ameei nossa esse fanfic promete*-* que taleto Geysa
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#47 19-12-2013, às 19h07
Ahh obrigada!!
Fico feliz que esteja gostando!
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#48 30-12-2013, às 12h35
ta muito boa porfav mais capitulos urgente
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#49 30-12-2013, às 15h59
Tá muito boa mesmo sua fan fic.
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#50 31-12-2013, às 16h13
Capítulo 15 Postado
Muito obrigada meninas! Fico muiiito feliz que tenham gostado!
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