[ FanFic ] The Secret Of Mama
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[Suzuki, deste que nascera, morava com seu pai, Sr. Camui e seus empregados que sempre os considerava como família. Até que, em um encontro de negócios fora do Japão, Sr. Camui desaparece sem deixar pistas alguma. Suzuki precisa mudar para onde suspeitam que seu pai está, até lá, desafios serão postos contra ela e uma história de amor e verdades tomará conta de sua busca ao seu pai.
Essa estória está disponível nos sites Wattpad e Spirit Fanfic, toda postas por mim.
Esta Fanfic é proibida para menores de 16 anos. Por favor! Cometem, dê sua opinião, estou travada nessa fanfic há anos! Desde já, agradeço.
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Suzuki Camui
Nome: Suzuki Camui
Idade: 15 anos
Habilidades:Estudante. Sabe cozinhar comidas típicas japonesas. É bilíngue: Japonês, Coreano, Chinês e Inglês. Luta Kendo.
Signo:Libra
Gostos:Pergunta sobre tudo; curiosa, nunca gosta de ficar com duvidas na cabeça. Ama comer e ter seus cabelos penteados por sua governanta, Hikaru, que tem um grande carinho.
História: Suzuki não se lembra muito de sua infância, mas sabe que sempre amou seu pai, o qual é mais apegada mesmo que ele trabalhe longe.
Sr.Camui
Nome: Sr.Camui
Idade: 45 anos
Habilidades:Cultivar flores ( principalmente rosas vermelha). Sr. Camui tem o dom de fazer negócios com empresas de tecnologia, por isso não para muito em sua mansão.
Signo: Câncer
Gostos: Ver suas flores crescerem, ouvir uma boa música de sua região antes de dormir, cozinhar e passar seu tempo de sobra com sua filha Suzuki.
História: ( ??? )
Oh Se Hun
Nome: Oh Se Hun
Idade: 24 anos ( Aparentemente)
Habilidades:Fazer tudo que seu chefe, Sr.Camui mandar. Cuidar de Suzuki como se fosse sua irmã, fazer com que ela se sinta confortável a qualquer momento, em qualquer lugar. Faz de tudo que a Mansão Camui se mantenha em ordem
Signo: Áries
Gostos: Ficar observando Suzuki a todo momento se tornou um hobbie desde que ela virou mocinha. Sehun gosta de torma bebidas doces e quente, ama o frio
História: ( ??? )
Utada Hikaru
Nome: Utada Hikaru
Idade: 35 anos
Habilidades:Governanta da Mansão Camui. Põe tudo em ordem. Sua principal prioridade é cuidar de Suzuki
Signo:Capricórnio
Gostos:Cuidar de Suzuki, odeia animas, por isso os mantém longe da mansão tudo quaisquer animas que se aproxima da mansão, temi que Suzuki se apegue a alguns deles.
História: ( ??? )
Park Chan Yeol
Nome: Park Chan Yeol
Idade: 26 anos
Habilidades: Gosta de manter tudo em ordem, mas de vez enquanto pisa na bola com seus parceiros; faz de tudo para não errar em sua missão de proteger Suzuki. Dirigir carro de corridas.
Signo: Sagitário
Gostos: Gosta de colocar tudo em sua perfeita harmonia, mesmo precisando descartar algumas coisas.
História: ( ??? )
Byun Baek-hyun
Nome: Byun Baek-hyun
Idade: 26 anos
Habilidades: Observador.
Signo: Touro
Gostos: Coisas fofinhas em geral, normalmente é quieto na dele, mas se abre toda vez que não recebe atenção de seus amigos
História: ( ??? )
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Os que tiverem "xxx" vão aparecer no decorrer da estória
Passado - Parte
Ele ouvia, de longe, uma voz chorosa pedindo por socorro.
Ele sentia, de longe, um cheiro doce no ar.
A voz e o cheiro eram deliciosamente tentadoras, ele saboreou de longe essa sensação maravilhosa que o dominava, fechou os olhos, apurou os ouvidos e narinas, e assim ficou por alguns segundos. O ar lhe chamava com fervor.Mas ele não podia deixar que sua natureza o tomasse de volta. Ele havia mudado, tinha que mudar de alguma forma...
SeHun ficou frente a frente a uma vegetação verdejante aterrorizante e pensou no que estava preste a fazer. Tudo naquele momento era inédito para si, surreal!
Ouve-se gritos.
SeHun tinha que fazer alguma coisa e bem depressa.
"Que idiotice", pensou ele. "Isso é uma grande idiotice"
Os gritos ficaram tão altos que SeHun teve que tapar um de seus ouvidos com a mão, "é uma garotinha", confirmou, apressando os passos. "E está sofrendo um ataque".
O menino entrou na floresta, corria tão rápido que seus pés não se passavam de meros borrões a olhos humanos, os troncos de árvores que ficavam em seu caminho serviam-lhe de impulso em sua correria. Ele sabia que estava chegando perto, o cheiro doce - bem parecido com frutas vermelhas e rosas - ficaram mais forte e provocantes.
Desacelerou os passos.
O solo que se encontrava, estava banhado de sangue ainda fresco e, no meio da floresta havia uma pequena casa em uma clareira, os gritos vinham da humilde residência e vultos se viam passando pela janela, e um cheiro familiar tomou conta de SeHun que entrou na casa como um vento em uma noite de tempestade; seus olhos expressavam ódio e esse ódio se pôs nos dois vultos que agora tinham formas humanas, ou pelo menos uma parte humana. Uma criança estava entre as duas formas, ela se protegia, encolhida, tremendo de medo e estava... sangrando.
As formas estavam deformadas - rosto arranhados e com cicatrizes de queimadura. Eles encaram SeHun por algum tempo, um pegou a garotinha pelo braço e o outro sumiu no ar. SeHun deu um passo à frente, ele sabia que a criatura que havia sumido estava ali apenas a espreita; a menininha gritava de dor e se debatia para se solta do estranho.
Tudo ficou silencioso - até mesmo a menina-, e, como se fosse previsto, SeHun agarrou o ar (sim, foi o ar) e o torceu até gemer (?) e o ar, o nada, se transformou no homem que havia evaporado a alguns minutos atrás. SeHun o olhou pelo canto de olho e torceu a mão do ser, torceu de novo e de novo até os ossos quebrados rasgarem a pele. E num piscar de olhos, SeHun surgiu atrás da criatura e quebrou seu pescoço.
- Quem é você! - Vociferou o agressor da menininha vendo seu parceiro morto aos pés do rapaz que o matou.
Tão pouco de terminar esta frase, SeHun atravessou a garganta do indivíduo com um golpe e sangue espirrou por toda casa. Olhou a menininha que o encarava de terror.
- Venha cá - encorajou SeHun. - Não vou te machucar.
A menina engatinhou para um canto da casa.
- Foi isso o que eles disseram - ela apontou para os cadáveres.
- Mas não sou como eles - SeHun travou, ele não acreditara que dissera isso. - Tenha confiança em mim
↛ ∈Χ♢↚
Era tarde e o sol se despedia, a menininha caminhava com dificuldade ao lado de SeHun que a guiava segurando sua mão.
- Criança, como se chama? - Perguntou o rapaz parando de andar e virando-se para ela.
- Não sei - respondeu envergonhada.
- "Não sei" é seu nome?
- Não. Apenas não sei meu nome.
- E seus pais?
- Não sei.
- Onde moras?
- Não sei
- ...
Uma brisa passou por eles e os dois observaram o último raiar do sol.
- Você conhece alguém?
- Sim - respondeu a menina. Percebeu que o garoto ainda estava esperando uma resposta mais concreta - Conheço você.
Três Dias
Querido Diário,
"Sabe aquela sensação de que algo está errado, mas você está tão destruída que nem se esforça para análisar direito a situação. Aí, depois que você se toma conta de acabou caindo em uma emboscada? "
By: Suzuki
Com ajuda de Hikaru, minha governanta, começamos a arrumar minhas malas para a viagem a Coreia, que por mim, essa viagem nunca existiria. Hikaru estava silenciosa hoje, sempre a ouvira falar sobre o dia frio ou quente; a bagunça que estava em meu quarto; ou perguntar, por exemplo, o que o esmalte roído estava fazendo AINDA nas minhas unhas. Mas não, Hikaru, simplesmente, ficou calada. E tive receio de que isso seja por causa de meu pai. Aliás, onde meu pai está agora?
Meu pai, conhecido como Sr. Camui, viajou a negócios para fora do Japão, país em que moramos. Já se passaram sete meses e nenhuma resposta de papai chegou até nós. Estou preocupada. As coisas aqui em casa estão andando meio sem eixo: os empregados estão mais lerdos do que o normal, os amigos do meu pai pararam de ligar para nossa casa e isso me dá esperança de que ele esteja trabalhando com eles em algum lugar. Pelo jeito, Hikaru deve saber de algo e prefere não me contar. SeHun, um dos homens que possui a total confiança de papai, fica-me vigiando por vinte e quatro horas por dia sem intervalo para lanchinho, ele também está estanho.
"Acho que estou sendo forçada acreditar que meu pai, em algum lugar, esteja bem"
E essa viagem? Por que raios terei que ir a Coreia do Sul!? Não tenho parentes lá. Fui adotada e, até onde sei, família para mim é meu pai, Hikaru, SeHun e os restantes dos empregados que convivi desde os seis anos. E minha vida toda está aqui, no Japão. Será que encontrarei meu pai lá? Deve ser uma de suas brincadeiras que papai está pregando em mim, ele sempre faz isso, mas desta vez esta brincadeira foi longe demais!
- Quero papai - disse sem querer. Ainda estava com os pensamentos longe, pensando nele.
Hikaru dobrou minha blusa rosa com um gatinho estampada na frente e pôs na mala cor de púrpura, depois, Hikaru olhou-me com os olhos cheios de emoção, segurou minhas mãos com delicadeza e fez com que eu sentasse na cama.
Hikaru, é uma mulher de trinta e três anos, com um rostinho delicado de cabelos curtos e negros, ela sempre esteve comigo desde que cheguei na Mansão Camui.
- Suzuki, minha filha, seu pai... - Hikaru travou, olhou para trás de mim, sabia que havia alguém na porta, e tenho certeza de que esse alguém era SeHun. Hikaru balançou a cabeça negativamente, e continuo - seu pai... irá te encontrar quando o avião pousar no solo. - sorriu colocando uma mexa de meu cabelo atrás da minha orelha.
SeHun entrou no quarto sem bater na porta, olha para Hikaru, em seguida, para a porta, ele queria que ela nos deixassem só. Hikaru antes de sair encara SeHun por poucos segundos, ela parecia estar decepcionada.
- Por que fez isso? - Perguntei.
- Você está bem? - SeHun mudou de assunto.
- Estou, onde está meu pai? - me aproximei dele.
- Na Coreia, ele estará no aeroporto a sua espera.
- Sério!? Oh meu G-Deus! Estou com tanta saudade dele - Abracei SeHun. Ele era mais alto do que eu, do tipo: eu ser uma anã, e ele, um gigante, tinha cabelos castanhos e um olhar, para quem não o conhece, seria um pouco frio. Ele correspondeu meu abraço com uma intensidade me afundando em seu peito largo. - Você vai comigo, não é? - Olhei para ele ainda dominada por seus braços. - SeHun?
- Tenho negócios a fazer ainda no Japão. Quando tudo tiver terminado, nos encontraremos - tirou seus braços de mim,
- Pensei que estivesse acabado de falar com os superiores daquela empresa.
- Não estou me referindo a isso. - SeHun segurou meu pulso levemente e o levou aos seus ombros, fechou os olhos como se estivesse preste a dizer algo que no fundo não queria dizer. - Depois de três dias que você estiver na Coreia, irei te ver, ok? Só tente sobreviver - brincou ele.
- Três? - eu pergunto.
- Três - ele repetiu, confirmando.
Isso não é um adeus
Na limousine rosa que ganhei de meu pai no dia das crianças, Hikaru e SeHun acompanhavam-me na poltrona do passageiro lada a lado.
Chan, o motorista, dirigia a limousine silenciosamente; SeHun segurava minha mão direita e observava a mesma com suavidade, ele sempre fora carinhoso comigo desde que o conheci aos seis anos...
Olhei Hikaru pelo canto de olho e percebi que chorava, ela fazia de tudo para que eu não notasse suas lágrimas, seus olhos estavam ficando vermelhos, então mesmo que ela enxugasse-as, estaria bem
visível sua tristeza pela minha partida.
— Hikaru virá comigo? — Quebrei o silêncio que havia se formado desde que saímos de nossa mansão.
Hikaru respirou fundo e gemeu um pouco entre seus choros, foi o bastante para saber sua resposta.
— Não, pequena Suzuki, não irei... — disse ela.
Abri a boca para protestar, mas SeHun apertou minha mão, desviando minha atenção a ele.
— Quando eu chegar a Coreia, o que podemos fazer por primeiro? — Ele disse.
Hikaru observa o movimento da estrada pela janela.
Dei um sorriso para SeHun.
— Podemos começar com um sorvete! Romeu e Julieta é meu favorito. — encostei a cabeça em seu ombro.
↛ ∈Χ♢↚
A limousine estacionou e um desespero me tomou.
Isso seria um adeus para Hikaru e SeHun.
SeHun, educadamente, saiu primeiro para que pudesse segurar a porta do carro para que eu e Hikaru passássemos.
Entramos no aeroporto que estava movimentado demais para um dia de trabalho, Hikaru ficou enlouquecida, ela não queria me perder de vista no meio da multidão. SeHun estava com minhas malas, todas elas – que eram quadro, bem grandes e pesadas -, segurando com uma só mão, com a outra mão, segurava o celular a orelha e se comunicava com um homem cujo o nome era Park. As pessoas passavam por nós e nos olhavam com olhares curiosos, não, não, não; eu e Hikaru não éramos o centro das atenções, mas sim, SeHun, ele falava pelo celular e carregava aquelas malas sem fazer cara de dor nem nada.
— Ela está a caminho...Certo...Não, Utada ficará... É melhor vocês cuidarem muito bem dela...— E desligou o celular.
— Quem estava ligando? — Perguntei.
— É, quem estava falando Sr.Oh? — Hikaru deu um passo para frente.
SeHun sorriu pela ousadia de Hikaru.
— O novo professor de InSuk— é, SeHun também me chamava de Suzuki,ele dizia que eu tinha cara de InSuk — mais alguma coisa senhorita Hikaru?
Uma voz ecoou pelo aeroporto avisando que meu avião iria partir, Hikaru engoliu o choro que vinha, SeHun me abraçou por trás com as mãos liberadas das malas e do seu celular, Hikaru me abraçou por frente e assim ficamos minutos dizendo eles a mim o quanto me amam e que sentiram minha falta nesses longos três dias.
— Você está chorando, SeHun? — Algo líquido me toca no ombro.
— Não sou feito de pedra, minha pequena Suzuki — roçou os lábios na parte superior da minha cabeça. — Até quanto antes, Suzuki.
— Ah, SeHun... — queria dizer algo mais, mas nada saia.
Hikaru soluçou e me deu um beijo na bochecha direita, não disse "adeus" ou coisa do tipo, Hikaru sempre dizia que quando uma pessoa dizia adeus para a outra, isso significava que nunca mais a pessoa iria ver a outra.
↛ ∈Χ♢↚
No avião, sentei-me na poltrona do passageiro, pela primeira vez estou viajando em uma aeronave pública, era diferente ter contado com pessoas que você nunca imaginaria ter, uma vez, em sua vida. Ao meu lado direito, um homem vestido com uma camisa de mangas compridas, calça jeans preta e óculos de sol e suas orelhas destacáveis. O rapaz não tirava os olhos do celular e, seu perfume era muito forte. No meu lado esquerdo, uma mulher com vestido longo amarelo tossia sem parar.
— Que inferno... — resmunguei baixinho.
— O que disse senhorita? — A moça do meu lado perguntou.
— Nada — respondi.
— Aguente — falou o homem de preto, ainda grudado no celular.
ELA CHEGOU!
Acabei cochilando e na hora no pouso do avião, tomei um susto.
— Que horas são? — Gemeu a mulher de vestido longo. Como eu, ela também havia dormido.
Eu também queria saber as horas, mais horas para quê? Eu iria encontrar com meu pai e as horas não importavam mais.
Fiquei agoniada com os passos lentos dos passageiros ao desembarcar da aeronave, bati o pé sem paciência, mordi os lábios e mexi no cabelo. Nada adiantou para me acalmar.
— Algo lhe preocupa — O homem de preto me cutucou.
— Não... — remexi o cabelo. — Só quero sair daqui o quanto antes.
DEPOIS DE 7 MIN...
Estava em solo coreano, com as malas leves nas mãos e as pesadas no chão a espera do meu pai. Fiquei por meia hora parada no centro do aeroporto sem nenhum sinal de vida do meu papai.
— Dongsaeng Suzuki! — Uma voz ecoou na minha cabeça.
Virei-me para ver quem era o dono da voz, mas nenhum rosto era reconhecível.
Um Jovem apareceu de repente, perto de mim. Era o mesmo cara de preto do avião.
— Shhhhi, calma nada de alarme, mocinha — puxou meu braço. — Você vem comigo.
— Não! — Gritou não tão alto, um menino, que como o outro, apareceu do nada. Este tinha lábios pequenos, cabelos castanhos e olhos mais puxados que o outro rapaz. — Ela virá comigo.
— Vamos para o mesmo lugar — retrucou o de preto.
— Mas eu quero levá-la — debateu o outro.
— Não, e, não! — O de preto me puxou para seu lado. — Baek, eu lhe disse para esperar em casa que eu iria levá-la.
— Eu sei... Mas queria conhecer a criada. — Baek passa a mão na cabeça envergonhado.
— Criada? — Tentei me libertar do menino de preto. — Como assim, CRIADA?
— Não ligue para o que ele diz! - Yeol estreito os olhos para Baek
— Vamos?
POV’s: SeHun (2h e 21min)
— Acho que Chan Yeol está com ela agora. — Disse acalmando Hikaru.
— Eles vão machucá-la...
Hikaru era uma mulher protetora, ela tinha razões em se preocupar com Suzuki apesar da garota ter dezasseis anos, Hikaru a tratava como se ela tivesse dez ainda. Utada não podia ter filhos e InSuk era com se fosse sua própria filha. Depois do desaparecimento do Sr. Camui, Hikaru ficou mais tempo do que o normal com a menina.
Não sei como poderia viver sem ela durantes três dias. É impossível não imaginá-la em seu quarto escrevendo no seu velho companheiro diário. Às vezes era tedioso espera-la escrever em seu pequeno caderninho seus momentos de ausência de Camui. Sei disso porque ela sempre sussurrava o que escrevia e meu trabalho era vigia-la e sem querer eu a ouvia.
Era triste.
Mas não podia interrompê-la. Ela precisava de um tempo para ela.
Chan parecia incomodado com os soluços de Hikaru, ela tinha que botar tudo pra fora, eu a respeitava por isso, mesmo não nos dando bem.
—Ah, pare com isso — disse aborrecido.
— Não sou como vo...
Segurei seu pulso com força e puxei para baixo com agressividade, seu rosto ficou rente ao meu.
Ela estava preste a cuspir em mim.
— Não ousa fazer isso! — ela engoliu em seco — Muito bem... Sinto falta dela tanto quanto você — larguei seu pulso, encostei-me no assento do carro. — Eles cuidarão dela, não há motivos para machucá-la, eles precisam dela.
↛ ∈Χ♢↚
POV’s Suzuki
Entrei no carro com os dois homens um deles sabia que se chamava Baek o outro de preto dirigia, fiquei no banco de trás sozinha.
— Quem são vocês?
— Park Chan Yeol — disse o de preto.
— Byun Baek Hyun — sorriu o outro.
E o silêncio tomou conta…
↛ ∈Χ♢↚
— Estamos chegando — anunciou ChanYeol.
Entramos em uma estrada única em direção a um portão gigante dourado, paramos em frente do mesmo.
— Era para estarem aqui! — Chan Yeol batia os dedos freneticamente sem paciência no volante do carro.
— Ah, que isso? Não fique assim não Chan, podemos dormir aqui — BaekHyun se espreguiçou, fechando os olhos.
— Se esqueceu dela?
— Dela quem? — Baek se sobressaltou — Ah… dela — apontou em minha direção — tinha me esquecido sim!
Última modificação feita por AngelMiles (03-01-2019, às 11h38)
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