Status:Mais um dia comum, talvez... Interação: Ninguem Saude:100% Local: Praça
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Aqui estou, admirando mais um, de muitos por-do-sois que já presenciei, mas, este em especial, me trazia uma mensagem de mudanças, perigo (como se eu já não corresse riscos, mas, este perigo era em si, ameaçador).
Há dois dias, estive hospitalizada com uma infecção em um corte que eu havia feito enquanto caçava um porco, o maldito me fez me cortar, mas não liguei para o corte, depois de uns dias, estava com uma infecção. Passei pouco tempo por la, por que, se demorasse, eu acabaria sendo levada para lares de adoção.
Depois disso, minha vida continuou, mas sinto que algo ruim chegara ate aqui, não sei o que é, mas sinto que minha vida mudara drasticamente
…
Acordei antes do sol nascer, ja havia tomado meu típico café da manha: ovo de galinha cozido em uma velha panela, suco natural de alguma fruta, e é claro uma fruta, normalmente, escolho manga ou maça.
Estava a caminho do lago para tomar meu banho, e lavar minhas roupas, quando vi um avião cruzando o céu, muito raro isso acontecer.
Após lavar minhas roupas, me atirei no lado e tomei um banho, usei o sabonete e o xampu que havia ganhado da família de Jessica, após mais uma vez, recusar o convite me morar com eles. Vesti a única roupa seca que havia ali no meio das outras: uma blusa regata branca, calça jeans e meus tênis pretos que havia lavado há alguns dias. Penteei meu cabelo e voltei para minha casinha na arvore.
Estava quase na hora de caçar meu almoço, mas, decidi primeiro passear pela floresta, esta manha ela estava linda, quente e com uma brisa fria que passava, era tão gostoso, contemplava as aves saindo de seus ninhos, vi uma cobra bem pequena por entre as folhas, não fiquei com medo, sabia que ela não iria me machucar se eu não a intimidasse
Vi que estava perto da aldeia da ilha, evito chegar la perto, não conheço ninguém exeto os pais de Jessica, por conta da minha timidez, evito falar com desconhecidos, por isso comecei a dar meia volta antes que alguém me visse e dissesse “ei o que você esta fazendo ai?”
Andei alguns metros e ouvi um barulho de um pássaro, olhei e vi que era uma linda ararinha, ela estava em cima da arvore, pulando de galho em galho, achei lindo, comecei a seguir ela, nem percebi onde estava indo, pois quando vi, estava bem próxima a praça, estranhamente, vi que havia muitas pessoas por la, achei que fosse haver algum comunicado daqueles cretinos do governo japonês.
Espero que não tenhamos que fazer nenhuma tatuagem, me lembro que, quando fiz 10 anos, um pouco antes de perder meus mais, fui levada para fazer essa maldita tatuagem de corvo, doeu bastante.
Achei que ninguem me viu, havia algumas pessoas conversando, eu sai de fininho e subi numa arvore e me aconcheguei em um galho confortável, e esperei algo acontecer.