Madyson Hatsune
Status: ''Hoje é o dia *o* '' || Local: Casa || Praça || Aeroporto || Transporte || Casta 02 || Aspan .
Sábado dia 11 ...
Ao amanhecer do dia seguinte das seleção das selecionadas, eu e minha família recebemos a companhia de uma moça loira que se chama Anne,ela entrou na minha casa e minha mãe a convidou para ir com a gente no nosso belo jardim de primavera, onde tinham belas rosas, de varias cores e algumas arvores.
Lá nós sentamos em uma mesa confortável e ela falava para mim sobre as regras. Ouvi tudo oque ela disse com atenção, até ela chegar na parte de viajar em um avião com outras selecionadas. Dou um leve sorriso para ela, mas logo ela falou que deveria ir conversar com as outras selecionadas. Faço de leve uma reverencia e a acompanho até a porta, na onde ela se despede e eu entro e vou até meus pais.
- Minha princesa você vai mesmo? -meu pai perguntava, mas dava para perceber que ele queria que eu ficasse com eles.Me aproximei e disse sorrindo.
- Nunca irei deixar vocês, vocês são tudo oque eu mais tenho que eu amo, isso sera por um tempo ... Mas prometo que irei me esforçar ... e quem sabe me abaixo...- vi que meu pai estava quase chorando ao lado de minha mãe, de leve o abracei e disse eu seu ouvido.
- Eu te amo pai ... - ele me abraça bem forte, mas logo falo em um tom irônico. - Não me faça chorar pai ... A maquiagem ...- digo sorrindo e logo os dois (Mãe e Pai) Começam a rir. Quando meu pai me soltou, abraço minha mãe e ela me fala.
- Boa sorte Mady ... torço por você ...- ouvi oque ela disse e logo em seguida falo.
- Torço para que Aspan se interesse por mim ... - falo com um belo sorriso no rosto e ela me solta.
- Mas é claro que ele ira gostar ... ! - ela falo e continua - Vamos arrumar as malas ... seu pai te leva até o aeroporto ... - ela fala e chama meu pai e juntos vamos todos ao meu quarto, onde meu pai me ajuda a carregar as malas e minha mãe ajuda a arruma - las, quando terminamos seguimos até a porta, eu estava bem bonita para ir na praça, dar olá as câmeras e me despedir do povo de minha casta.
Logo saímos eu, minha mãe e meu pai de casa. Passou alguns minutos e logo chegamos na praça, estava cheia, algumas pessoas tinham cartazes torcendo por mim, acenava para elas e logo vi meus amigos, fui até eles mantendo postura e chegando lá abracei a todos, e eles me deram boa sorte e fortes abraços, voltei a andar até as câmeras começarem a me filmar bem de perto, eu dava belos sorrisos, e acenava e eles filmavam tudo. Chegando no final da passagem da praça,olhei para todos mais uma vez, e com um sorriso entrei no carro de meu pai. E voltamos a pegar nosso rumo que era o aeroporto. Quando chegamos meu pai desceu e pegou minhas malas, e eu tambem na praça e na minha casa estava sendo acompanhada por dois guardas. Logo que meu pai pegou minhas malas, ele e minha mãe acompanhou - me,e quando eu cheguei perto do avião, abracei ele e minha mãe bem forte, já estava até com saudades.
- Amo vocês dois ! - falo os soltando e dando um leve beijo na bochecha deles, subo na escada e pego as malas, dou um ultimo sorriso a eles, e entro no avião, as janelas eram escuras oque não facilitava para ver lá fora, peguei minhas malas e as coloquei em um local adequado. Fiquei sentada em um dos bancos duplos,fiquei perto da janela mas não conseguia ver muito bem lá fora, fiquei esperando as outras selecionadas chegarem para o avião levantar voo.
Forum- Princesa Pop, jogo de moda! Jogo de meninas e jogo para meninas
#26 05-08-2015, às 10h22
#27 05-08-2015, às 12h03
Karina Diane Clockworker| | Casta 02 | | 18 Anos | | Team Aspan
Status: Bumper cars,bumper cars!
So you wanna play with magic
Boy, you should know whatcha falling for
Baby do you dare to do this?
Cause I'm coming atcha like a dark horse
Are you ready for, ready for
A perfect storm, perfect storm
Cause once you're mine, once you're mine
There's no going back
Eu acordo normalmente, sem ventus gritando Ou aqua mim chamando, desço as escadas que separam meu quarto da sala, Eu vejo Ventus Comendo Tortuguitas eram das que eu mais gostava, as brancas, Avanço contra ventus, pegando uma tortuguita branca. Eu a como com bastante voracidade.
Todos da sala mim encaram, assustados e depois Riem, Logo uma mulher loira entra Em nossa casa, A mulher mim explicou as regras, Sério, Que Mulher chata!
A Mulher logo sai da casa, eu mim arrumo e penteio meus cabelos, e coloco um vestido branco e botas da mesma cor,e uma tiara branca também!
Eu vou com terra a praça e logo noto uma multidão com cartazes com fotos minhas, obviamente torciam por mim, e estava lotada, logo noto a presença dos meus amigos de infância, eu os abraço e volto para perto das câmeras aceno dando tchau para as pessoas da cidade com um sorriso triste, eu depois noto um carro, e era um homem que acenava para eu entrar, eu entro no carro e deixo terra sozinho no carro dele, eu aceno para ele dando Tchau.
É doloroso se separar de quem você ama, mais é assim, talvez eu um dia possa voltar para aqui casada com o príncipe ou sem o príncipe.
#28 05-08-2015, às 13h34
Status:O que será que vai acontecer?
Quando acordo, tomo meu café da manhã e vou me vestir e continuar lendo aquele livro tinha lido ontem antes de saber que fui umas da selecionadas da Seleção.Até que ouço a campainha, quando eu tando vejo uma mulher pequena e loira e dois guardas, ela me fala todas as regras da Seleção, daí entregou o primeiro cheque com dinheiro para minha família.
Depois corri para o meu quarto me trocar coloquei a roupa, abaixo:Spoiler (Clique para visualizar)
Despedi da minha família chorando e dei um abraso fortíssimo em cada um! Depois fui ver alguns amigos meus e todos me deram um parabéns em uma só voz.
E quando abracei toda eles me passou um filme na minha cabeça, no nosso melhores momentos.
Quando saio da casa de meus amigos vejo uma multidão de câmeras e fotógrafos, quando entro no carro fico mais tranquila, mas com saudade de todos os meus amigos e familiares.A viagem foi bem tranquila, o único problema foi os buracos no chão, mas ficou tudo bem depois.
Cheguei ao portão do palácio, e fiquei assustada com aquele portão gigantesco.
-Nossa que portão grande! Disse levantando a cabeça pra ver até onde ia.
Última modificação feita por PAMELLA10 (05-08-2015, às 17h36)
#29 05-08-2015, às 16h15
S t a t u s : O que vai ser de mim? || L i v r e
Acordei de manhã com uma terrível dor nas costas, com o pescoço torto, quando me lembrei que tinha adormecido no parapeito da janela. Tiro as remelas dos olhos e olho para a claridade do exterior... Hoje o dia estava mais nublado, havia nuvens por toda a parte e parecia que ia chover. Vejo a população a caminhar aterefada de um lado para o outro, e no meio de todos eles vejo o Ian lá embaixo a olhar para a minha casa de um modo pensativo... o que será que ele estava a pensar? Observo-o mais um pouco, parecia que queria entrar, mas receaca, e isso não era normal, ele sentia-se sempre muito à vontade... olhei para o meu antigo relógio de parede feito de madeira e vejo que estou atrasada. Levanto-me rápido dali, mas regresso de novo para dizer algo ao Ian, quando vou a abrir a janela, ele dá um passo para traz e vai embora cabis-baixa...
Que se passara? Fiquei de modo pensativo a olhar para ele a ir embora... sentia-me triste por ele ter sabido que eu iria para a selação assim tão de repente... tinha de ir falar com ele, não queria que ele se senti-se de certa maneira atraiçoado ou coisa do gênero, embora fosse apenas um bom amigo eu não queria perde-lo, e isso era de outras coisas que eu mais temia quando fosse para a seleção.
Vesti-me bem rápido, desço as escadas e antes de sair do corredor paro um momento, respir fundo e coloco um sorriso na cara para que ninguém se preocupa-se comigo.
--Bom dia!!!- digo tentando parecer animada como ontem.
--Bom dia!- dizem todos- -- Roy que se passa? Nunca cosyumas chegar tão tarde, mas de certo o Ian também deve ter adormecido, porque ele ainda não bateu à porta. - disse a minha mãe, Ian... era o que me preocupava agora... Já todos tinham quase terminado o pequeno almoço, por isso eu peguei algo leve e saí bem rápido, podia ser que ainda apanha-se o Ian perto.
-- Filha, toma o pequeno almoço em condições!- disse o meu pai com aquela voz de sono que me fazia rir todos os dias porque ele tentava misturar masculinidade naquilo.
--Agora não dá pai desculpa... ahm... há coisas importantes...- digo pegando uma maçã, como faço todos os dias antes de sair de casa.
-Esta meninanão tem remédio mesmo... que assunto importante é esse?- perguntou a minha mãe, quando eu já estava de boca cheia, com pedaços de maçã e a vestir o meu casaco, visto que hoje está mais frio. Não respondendo de imadiato a minha irmã um ano mais nova que eu diz:
-Não será um Ian...- diz ela parambolando pela casa, com se estivesse preparando um casamento...
--Chleo!- disse com cara de "Por favor..." quando a minha mãe interrompe: -Chleo... a tua irmã pode casar-se com principe, não digas coisas dessas!- será que a minha mãe só pensa nisso... será que não pensa nos sentimentos das pessoas? Ao menos guardava a sua ansiedade para ela... eu não me tencionava casara com um principe... eu nem o conhecia... mas quem sabe depois de o conhecer. Fiz um suspiro, coloquei uma bolsa pelos obros, abri a porta e saí a correr à procura do Ian, olhei por todas as partes, mas não via ninguém... até que me veio à ideia o lugar favorito dele para pensar... o rio no meio da floresta, bem afastado da população, afastado do barulho das pessoas, de procupações, um lugar onde se podia encontrar a paz interior, e onde caia no tipico sonho do mundo da perfeição.
Cheguei lá embaixo e vi-o sentado na beira do rio... aproximei-me de leve...
--Ian?- ele virou-se de repente e fez cara de espanto... olhou para o chão e voltou a olhar para mim com serenidade.
--Tu já deves saber daquilo.... para onde vou- aproximo-me dele, e sento-me ao lado dele olhando o rio.
-Sim... parabéns!- disse ele tentando mostrar alegria, mas eu conhecia-o e via algo anormal nos olhos dele.
--Deves pensar que eu não te queria contar nada...- fui interrompida por ele -Não Roy! É a tua decisão, quem sou eu para a sensurar?
--És uma pessoa importante para mim!- dig olhando a face dele, nesse momento devo ter corado, porque não era muito meu dizer aquilo, mas algum instinto mo fez dizer...- --Além disso não foi minha escolha... os meus pais obrigaram-me a ir, porque acham que seria uma boa opurtunidade casar com um dos principes...
-E tu queres casar-te com eles?
--Não! Fui porque não queria desiludir os meus pais, mas agora sinto-me péssima, não sei o que fazer, não quero sair daqui... não quero perder pessoas...- olhei para o chão, as lágrimas quase saíram, no memento em que eu disse que não quero perder pessoas, o Ian olhou-me com mais serenidade ainda, porque acho que disse aquilo com intenção de ser para ele... mas tentei dizer de forma indireta para que ele não fica-se com ideias erradas. Depois disso ele chaga-se mais perto de mim e coloca um dos braços dele em volta dos meus ombros, e outra das mão no meu joelho.
-Sabes... também pensei nisso tudo quando vi o teu nome e foto na TV, mas estava com as ideias erradas. Mas não te preocupes, eu também não quero perder ninguém...- sentia tristeza junto com aquelas palavras... aquele momento estava muito estranho, quando eu decidi acabar com aquilo, porque....
--Bem... vamos? Temos de ganhar a vida!
-Sim vamos....
Fomos estudar, depois tentámos arranjar algum dinheiro, o dia foi muito esquesito, não estávamos divertidos como sempre, não havia aquele humor, quase não falámos... tlavez porque ambos estávamos perdidos em pensamentos... À noite, quando vou para casa ele diz:
-Não vamos pensar no pior... vamos aproveitar estes tempos enquanto cá estás.- depois deu-me um beijo na bochecha e foi embora.
E assim foi... durante a semana que passou tentámos não pensar em coisas negativas, falámos sobre a vida e tentámos aproveitar os momenos juntos... muitos dos meus amigos também vieram passar mais tempo comigo. Eu e o Ian parecia que nos tinhamos aproximado mais.. o que era bom, ter uma boa amizade, e forte é fundamental.
Tudo correru bem, até ao penúltimo dia que estava ali antes de partir... parecia que já tinha aceitado melhor a ideia de ir para a selação... mas só depois de estar lá iria tentar conclusões.... confesso que agora até estou um pouco ansiosa para poder ver como aquilo é... mas acho que vou preferir estar aqui de novo, com gente que sei que tem sentimentos por mim...
Adormeci pensando no dia que viria...
No dia seguinte acordo em sobressalto com a minha mãe aos gritos a chamar por mim, olho para o relógio e vejo que ainda é cedíssimo... "Desculpa mãe, mas não sei o que se passa contigo, mas o meu sono é mais importante", quando quase adormeço de novo a minha mãe entra pelo quarto dentro e tira-me a roupa da cama de cima de mim, tremo de frio, encolho-me como um feto e perfunto:
--Mãe! Podes explicar-me o que se passa por causa de tanto stress?
- Os guardas estão a chegar com instruções acerca da elite!!!- disse ela completamente feliz com sorriso de orelha a orelha- despacha-te e veste-te!- gritou ela do nada fazendo-me saltar da cama de susto.
Saio da cama, visto algo que seja mais bonitinho, penteio o cabelo com muito esforço e vou a passos lentos pra o piso de baixo, ainda a bocejar. Oiço algo a bater à porta e nesse momento os meus olhos abrem de repente, coloco-me em frente à porta como se estivesse no exército. Todos nós cumprimentamos a madame qua aí vinha com as regras, parecia meia rude ou severa, eu gosto de pessoas severas, mas com educação. Tento sempre ter um sorriso, e sorrio ainda mais quando ela diz que podemos passar para Castas superiores depois da elite... eu não me iria meter em confusões, por isso é garantido que iremos todos para a Casta 3 pelo menos! Quando ela falou da lealdade ao principe lembrei-me do Ian, mas ele é só um grande amigo, isso não deve interferir, no entanto deixou-me preocupada... Quando ela falou também que todas as semanas a família iria ganhar uma certa quantia, eu fiquei muito feliz ao saber disso, afinal eu andava a tentar ganhar dinheiro para a família, e agora ele vinha de mão beijada... bem.. só tinhade me portar bem eu.
Depois das regras os guardas e a madame saíram porta fora, muita gente do lado de fora olhava para nós... agoro eu sou uma celebridade aqui! Ia direta para a cama de novo, quando olho o relógio e vejo que já está na hora de sair... estava cheia de sono, mas o dever chama-me... eu iria aproveitar cada último momento aqui... em breve iria para uma nova aventura...
#30 05-08-2015, às 16h40
Status: Escrevendo uma carta aos
pais
Como esperado, desde o anúncio do resultado das escolhidas, meus pais estavam fora, atendendo a domicílio, familiares das princesas escolhidas e das não-escolhidas, vítimas de ataque cardíaco pela emoção do momento.
Aquilo era ótimo pois eu precisava ir à casa de Alberta e aguardar os guardas reais que iriam garantir que nada me acontecesse ou à família e também a visita da pessoa encarregada do dote à família da escolhida.
Antes de vestir o macacão surrado, o avental de jardinagem e um boné para sair da mansão sem ser reconhecido pelo mordomo, peguei uma folha de papel e uma caneta e escrevi uma carta aos meus pais:
Queridos pais,
Não posso imaginar o que se passa por suas mentes agora ao
ler minha carta de provisória despedida, mas imploro que não
revelem ao mundo o meu segredo, que não me reivindiquem
perante a realeza antes da abertura dos portões ou após,
pois temo por tudo que é mais sagrado que isto poderia ser
motivo para cancelarem a Seleção. Seria uma vergonha para
Iléa perante os outros reinos, nossa família seria banida e
nosso nome nunca mais respeitado. Peço que tenham mínima
paciência e consideração, haja visto que fui escolhida em
detrimento de centenas e milhares de jovens tão bonitas e
educadas. Não seria isto suficiente para que vocês percebam
quem eu realmente sou?
É um sonho realizado ser considerado uma Lady e poder estar
entre Ladies, poder viver no castelo e sair de lá uma pessoa
melhor. Não se desesperem, tomarei cuidado para não ser
descoberto e serei eliminado na primeira etapa. Voltarei
para casa em breve, se me aceitarem, claro. Não prejudiquem
a família de Alberta, ela nunca soube do meu segredo e não
merece ser rebaixada para uma casta inferior, pois é uma boa
pessoa e fez o que fez por me amar como uma irmã.
Amados pais,
Vocês estão em meu coração e prometo que lhes darei muito
orgulho, ainda que não possam revelar que sou de sua
família. Acompanhem a Seleção pela TV e torçam por mim.
Do seu único filho,
Navin.
Suspirei, dobrei a carta e a deixei sobre a cabeceira da cama dos maus pais. Vesti a roupa de jardineiro, escondi o cabelo sob o boné e coloquei um óculos de aro grosso.
Sorrateiramente, andei pelo jardim, podei algumas plantas e acenei ao mordomo, que assentiu num gesto de aprovação com o trabalho realizado (puxa, eu mesmo poderia cuidar do jardim, se me fosse permitido, adoro jardinagem e tenho muitos conhecimentos sobre flores e plantas). Despreocupado com a qualidade do serviço, Peter, o Mordomo voltou à casa, o que me deixou livre para sair em direção à casa de Alberta. Usei algumas moedas para pagar o transporte. No caminho, tirei o macacão e o boné e doei para um pedinte das ruas. Por baixo do macacão, eu estava usando isto:
Spoiler (Clique para visualizar)
Cheguei na casa de Alberta a tempo de receber a visita dos guardas. Gentilmente, fui apresentada ao marido e aos filhos e à sobrinha verdadeira. Para minha surpresa, ela revelou que pintou os cabelos e cortou uma franja para ficar mais parecida comigo e que estava torcendo muito por mim.
Dormi aquela noite preocupada com a reação dos meus pais, mas raiou o dia e mais uma noite chegou sem que nada acontecesse, o que era um sinal de que eles não iriam se opor aos meus sonhos. Ou apenas pesaram as consequências da verdade e chegaram à conclusão que perderiam o registro médico e nunca mais poderiam clinicar em Iléa ou em outro Reino conjurado.
Finalmente, chegou o dia em que uma mulher pequena e loira visitou a família. Ela recusou o convite para sentar ou beber água e disse friamente que tinha muitas casas para visitar e que não tinha tempo para bobagens. Ela leu as regras e as considerei muito justas e fáceis de cumprir.
Eu estava pronto! Fiquei muito contente de poder voltar ao Porto de Midston depois de 5 anos, desta vez para viajar pela primeira vez. Naquela ocasião, meus pais me levaram para recepcionar os meus tios que chegariam de longe e eu olhava aqueles barcos grandes e bonitos e só pedia aos céus uma oportunidade de viajar.
A Praça da cidade estava me festa, as pessoas alegres acenavam a cada escolhida que caminhava pela passarela de flores. Fiquei um pouco nervoso e nos primeiros passos, mantive a cabeça baixa, mas levantei o queixo, sorri a acenei para as pessoas que sorriram de volta de devolveram acenos e atiravam beijos.
Cheguei a porto antes da minha companheira de viagem e confesso que estava ansioso para conhecê-la e observar como se comporta, o que fala. Tenho pouca vivência e preciso de exemplos.
Última modificação feita por Biblyn (05-08-2015, às 17h35)
#31 05-08-2015, às 19h48
Local: Casa/Praça || Status: Respire fundo querida ...
Na manhã seguinte, segui junto a minha mãe para a minha casa. Apesar de ter deixado o carro na casa dela, a mesma insistiu em dirigir. Para que não perdêssemos mais tempo deixei que ela fizesse o que quisesse e dentro de alguns minutos havíamos chegado.
Os dias foram se passando calmamente e logo as "surpresas" começaram a aparecer. Primeiro houve a chegada de dois guardas e agora estou com a Anne. Já devia fazer quase meia hora que ela estava a falar de tudo que deveria saber naquele momento e quando finalmente terminou engoli a seco tentando esconder o suor frio.
Antes de se retirar, ela me deu tudo o que me seria necessário e mais uma vez me avisou que não havia necessidade de fazer as malas. Como nas outras vezes ascendi a cabeça mas desta vez também me despedi dela. Quando a vi passar pelos enormes portões fechei a porta e me deixei cair. Precisava absorver toda aquela informação mas não sabia como.
Quando as empregadas vieram a meu encontro, pedi que não se preocupassem pois estava bem. Ás falei que era só uma tonteira que logo passaria mas ao invés de se acalmarem elas ficaram mais eufóricas. Insistiam em me levar ao médico mas falava que não era necessário, quando finalmente elas acabaram com a insistência, me levantei e me direcionei para o meu quarto.
Coloquei o passaporte e a roupa na comoda e logo me joguei na cama. Me virei rapidamente e logo fiquei a olhar para o meu teto "estrelado".
- Bem... Tenho que me preparar, não é?
***
Assim que acordei, tomei um banho e ogo vesti a minha roupa. Como havia dito não levei nenhuma mala, era apenas eu ali, me entregando de corpo em alma. Quando finalmente ouvi a buzina do carro, respirei profundamente e sai de casa, de longe poderia ver diversos fotógrafos ao redor de meu jardim. Dei um leve sorriso e logo acenei para eles antes de entrar no carro.
- Nervosa?
- Um pouquinho... - batia desenfreadamente meus pés no chão do carro e logo pude ouvir a risada de meu pai.
Quando finalmente havíamos chegado sai rapidamente do carro, pois sabia se ficasse mais um segundo ali seria capaz de fazer alguma coisa mas qual coisa fosse saberia que não deveria faze-la. Ao olhar a multidão abri um grande sorriso me sentindo um pouco mais aliviada e logo acenei para todos ali presentes. Depois de um pequeno discurso vindo do prefeito, agora havia chegado a minha vez. Não fiz nada muito logo ou até mesmo entediante, apenas falei o que sentia e como estava agradecida pela oportunidade. Ao terminar a minha família correu em minha direção e logo me abraçaram, aquele raro e divertido abraço coletivo.
Última modificação feita por Jullyana53 (05-08-2015, às 20h00)
#32 05-08-2015, às 21h21
S t a t u s : Despedida || L i v r e
Depois de sair de casa várias pessoas ali visinhas vieram ter comigo fazer perguntas às quais eu não queria responder... algumas das pessoas tinham filhas que também se tinham inscrito, mas não tinham sido escolhida... os pais dessas pareciam revoltados e com muitos ciúmes, eu perdi-me em pensamentos, enquanto ouvia todas aquelas vozes. Foi aí que alguém apareceu e me agarrou pelo braço, puxou-me daquela gente e levou-me para um sitio mas afastado. Olhem para essas pessoa, e era o Ian, vestido de forma diferente.
--Ian!
-Tens de ter mais cuidado, agora viras-te popular- disse ele dando uma gargalhada abafada, quando é interrompido por alguém que se atravessa na nossa frente.
-Acho que tens de me explicar melhor isso de seres popular...- olhei em frente, e vi que era a Anne, uma amiga muito chegada a mim e que tinha sentimentos pelo Ian, olhou para a meneira como nós estávamos e vi uma certa tristeza no rosto dela, larguei o Ian, e tentei fazer algo. Ela tinha ido em viajem com os pais, e agora estava de regresso... sentia-me um pouco mal... ela confiara em mim, e no entanto tinham-se passado coisas estranhas comigo e com o Ian, pelo menos eu acho... mas ela poderia dormir descansada, em breve eu não iria perturbar mais ele.
Ian acabou por se despedir e ir ambora, e eu contei todas as novidade à Anne, ela ficou surpresa com tanta coisa que tinha acontecido, mas não lhe contei nada acerca do Ian, aquilo não foi nada de mais, mas pode magoá-la...
Chegou finalmente o esperado dia em que eu iria embora, acordei bem cedo de manhã para refletir nas coisas, hoje o dia parecia meio solarengo, o sol sorria para mim... levantei-me se sentei-me no parapeito da minha janela... aquele seria o último momento de páz até que eu voltasse da selação, porque sempre que me sentava naquele parapeito, todo o mundo à volta parava, sentia-me tão livre...
Sou de novo interrompida pela minha mãe, para que eu me despacha-se, saltei do parapeito, e arranjei-me. Saí porta fora, e quando chego ao centro da cidade havia muitas pessoas ali para assistir aquilo tudo, havia camaras por todos os lados, e eu sentia-me bastante observada, o que não era nada confortável.
Chegou então o momento da despedida, toda a minha família se abraçou a mim, a minha mãe só chorava e o meu pai tentava disfarçar... foi um momento difícil, porém não foi o fim do mundo, em breve esaria ali de novo, e queria passar-lhes confiança para que acreditassem em mim. Chegou a Anne despedimo-nos, ela como sempre só falava para eu aproveitar o máximo de toda a riqueza e para conseguir conquistar o príncipe ... Vieram todos os que conheço despedir-se de mim... até que chegou o Ian, olhámos bem direto um no outro, ele estava de novo com aquele traje diferente.
--Que roupa é essa?
-Vou estudar para outro sitio, para um género de internato, one tamb+em vou trabalhar a servir os outos, hoje é a minha partida também...- ele disse tudo aquilo muito tristemente, eu queria dizer algo para mudar aquele sentimento nos olhos dele, mas não sabia que palavras encontrar...-Tu vais partir, não faz grande sentido eu continuar aqui não é?- parou por uns momentos, ficando um ar muito tenso e triste -Não vou ter uma parceira de trabalho...- disse ele tentando mudar o ambiente, rindo-se um bocado.-Quem sabe já nem voltes mais a esta casta, até por estares casada... talvez não no possamos ver mais...
--Não digas isso, iremos voltar a vernos!- disse tentanto sorrir. Ele tirar algo do bolso, e coloca no meu pescoço, é um colar de fio bem fino com uma bolinha no meio dele, tudo muito simples, mas com um significado enorme, além disso era discreto. Depois disso ele deu-me um beijo na testa e disse -Não me esquecerei de ti, sorri sempre.
--Não me esquecerei...-sussurrei triste, olhei para ele e sorri, desvio o olhar e mais atraz estava a Anne, ela tinha visto tudo aquilo, ela tinha presenciado toda aquela intimidade de certa meneira... e agora... nós eramos só amigos, ela dá um passo para traz, vejo-a mesmo muito triste, como se tivesse caído num posso de escuridão sem fim... por fim ela começa a afastar-se sem me olhar mais, quero ir ter com ela, mas chamam-nos para irmos... Fui forçada a deixar as coisas assim, e agora só contava com o destino...
Já no comboio as coisas estavam muito calmas, queria dizer algo, mas não sabia o quê...
#33 05-08-2015, às 21h45
Link da imagem externa
Status: na casa dela/ posteriormente no porto, interagindo com Navin Sallacieri
Os dias posteriores ao anuncio das escolhidas foram bem estranhos, não digo que não estivesse contente, nada disso não! eu estava no ápice da felicidade. Mas não estou acostumada a receber muita atenção.
Primeiro meus pais estão todo o dia ao meu lado e não me deixam sozinha, depois meus vizinhos são bons comigo e querem puxar assunto (eles nunca falam comigo) e depois...
...Depois veio o assunto das regras...
Eu realmente não entendo porque tanta regra, se o único que eu quero é uma oportunidade de estar ao lado do príncipe Andrew. Mas tudo bem, eu aceitei as regras.
No dia 17 de maio os guardas me levaram para a praça da cidade, havia um monte de pessoas gritando, cantando e falando meu nome... ahh meu deus!! ainda não estou acostumada às cameras. Tive que deixar os nervos de lado e olhar às cameras. Depois me despedi dos meus pais e lhes disse que daria o melhor de mim.
Cheguei ao porto acompanhada pelos guardas, depois eles me disseram que eu não iria viajar sozinha, tinha que me encontrar com uma outra selecionada. Di uma olhada às pessoas que estavam no lugar -quem será?- pensei em voz alta, -tem que ser uma garota muito bonita- sussurei. Então me chamou a atenção uma garota de cabelos avermelhados, era muito muito linda, ela tinha que ser minha colega de viagem.
Caminhei até estar a um metro dela e falei:
-me desculpa... você está aqui pela seleção?-
Última modificação feita por brenda7095 (10-08-2015, às 10h44)
#34 05-08-2015, às 22h46
status: Distraída, observando as águas azuis de Iléa
interagindo com Elizabeth Sasaki
Meus pensamentos foram interrompidos por uma voz suave, muito próxima de mim, então me virei devagar e observei uma jovem muito bonita e um pouco tímida. Ela perguntou se eu era uma das selecionadas e eu lhe respondi:
- Sim, eu estou à espera do Barco. Você será a minha companheira de viagem? que honra estar em tão graciosa companhia- disse juntando as mãos e colocando-as sobre o peito. Na minha opinião os organizadores do evento foram muito inteligentes ao formar duplas de candidatas a príncipes diferentes, eu não poderia imaginar a confusão que seria uma viagem com candidatas rivais.
- O Meu nome é Navin. E o seu?
Última modificação feita por Biblyn (06-08-2015, às 12h41)
#35 05-08-2015, às 23h49
Link da imagem externa
Local: Em casa | Status: Ansiosa.
Todas as famílias das Selecionadas estavam informadas de que no dia seguinte, no sábado, seriam enviados guardas reais e mais uma pessoa responsável por explicar pontos e regras importantes da Seleção dias depois. E o que de fato aconteceu.
Eu durmo no mesmo quarto que a minha irmã, Sabine, então eu conseguia sentir a euforia dela enquanto dormia e como estava agitada antes de dormir. Por sorte eu tinha conseguido pegar no sono facilmente, mas acho que grande parte disso era pelo fato de ter um despertador no criado-mudo que separada a minha cama e a de Sabine, e o mesmo tocaria um pipipi pipipi irritante que me faria acordar.
Não demorou muito para isso acontecer, logo eu já abria um olho após o outro enquanto Sabine pulava da cama, disposta a qualquer coisa.
- Vem, Angel... Vamos levantar! Acho que a mamãe está fazendo torradas com os pães de ontem.
Eu simplesmente ri e afastei as cobertas leves que estavam sobre meu corpo. Levantar cedo era uma tarefa difícil, mas eu gostava porque poderia aproveitar muito mais o dia.
- Tudo bem, já estou indo. Pode ir se arrumar, excepcionalmente hoje eu vou arrumar a minha cama e a sua também.
- E por quê? Está feliz? - ela fez uma carinha de sapeca, erguendo e abaixando as sobrancelhas repetidas vezes e rapidamente.
- Não, sua boba! Só preciso ocupar a minha cabeça com algo que não seja pessoas estranhas vindo até aqui em casa para me dizer o que tenho que fazer.
Ouvi seu riso alegre enquanto passava pela porta do quarto, entretida demais em chamar os pais e ir até o banheiro. Assim como tinha falado, eu cumpri: arrumei as duas camas de uma maneira até mais delicada e demorada, para despertar do sono que ainda invadia minha mente e me preparar para o dia. Assim que terminei de arrumar as camas, me dirigi até o guarda-roupa, queria me trocar antes de qualquer coisa, não sabia que horas chegariam essas pessoas e não queria que me vissem de qualquer jeito. Meus pais sempre falavam que temos que recepcionar bem as pessoas em nossas casas, para que assim tivessem vontade de voltar outra vez. Não que esse fosse o caso agora, é claro.Look do dia
Depois que me troquei, finalmente saí do quarto, passando pelo pequeno corredor que levava até a sala e do lado ficava a cozinha, onde fazíamos todas as refeições. Meus pais simplesmente se levantaram e vieram ao meu encontro. Abracei minha mãe primeiro, que estava na frente, e logo em seguida meu pai, murmurando um "Bom dia" para ambos.
- E então, querida... Como se sente com tudo isso? - ele me perguntou.
- Eu não sei mesmo como me sinto ou como devo me sentir. Eu não esperava por algo assim, estou até com medo de sair na rua, porque todos vão fica me olhando... E não é pelo reconhecimento da minha música.
- Só não entendi por que escolheu essa roupa... - disse Sabine, mordendo um pedaço da torrada em seguida - Sabe que vai vir pessoas do palácio aqui, não é?
- Eu acho que ela está linda! - disse minha mãe, toda orgulhosa de uma de suas filhas ter sido selecionada para uma competição que toda Illéa veria.
- Eu também acho que estou muito bem. Além disso, preciso estar confortável para ouvir tudo o que a pessoa precisar me passar e não preocupada com salto alto, se a saia está curta e tudo mais.
Continuamos conversando por um bom tempo no café da manhã. Era quase uma tradição familiar ter que se reunir durante as refeições e partilhar esse momento com os entes queridos.
Não demorou muito para baterem à porta de casa e todos se dirigiram para a sala. A responsável era uma moça baixa, parecia bem durona e fria. Ela foi me passando todas as regras e tudo o que eu deveria seguir, informações sobre a competição e normas.
Realmente não era algo fácil, mas não tinha como fugir agora, já estava envolvida demais para voltar atrás e não querer participar.
#36 06-08-2015, às 13h56
Local: Praça ➸ Comboio Iniciando interação com: Roy Status: ✵✵✵
Antes de entrar novamente no carro, olhei para toda multidão e em seguida para a minha família. Foi inevitável não abrir um sorriso e acenar novamente antes de ir. Tinha certeza que sentiria falta de tudo aquilo mas sabia que eles ficariam bem, pelo menos foram o que haviam me dito.
Pelo o roteiro, eu tenho que ir para o comboio para em seguida pegar o carro a caminho do palácio. Pela a minha lógica, não demoraria muito para chegar lá. Pois poderia se pensar que as cidades eram próximas. Meus pensamentos foram se distanciando e agora não pensava mais no tempo de viagem ou pelo caminho que passaríamos, pensava no que poderia acontecer assim que a Seleção realmente acontecesse e se realmente aconteceria algo comigo. Soltei pequenos suspiros e quando voltei a olhar para frente percebi que havíamos chegado, rapidamente a minha animação veio a tona e logo sai do carro.
Assim que entrei no comboio, sai a andar e logo percebi que o lugar estava bem calmo. Por um momento estranhei, a final teria sido a primeira a chegar? Mas vi que havia me enganado, não muito longe dali vi uma garota com roupas parecidas a minha. Me aproximei lentamente dela com um sorriso no rosto.
- Olá, sou Valentina Fontaine e você?
Última modificação feita por Jullyana53 (06-08-2015, às 15h00)
#37 06-08-2015, às 14h36
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Status: Interagindo com Navin Sallacieri
-Eu vou ser sua companheira- disse sorrindo e juntando as mãos e colocando-as sobre o peito também. Estava muito contente, viajar sozinha não iria ser tão divertido quanto viajar acompanhada.
-Muito prazer Navin, eu sou Elizabeth- disse e de repente me dei conta que o barco estava chegando.
-Espero que sejamos muito boas amigas-
Última modificação feita por brenda7095 (06-08-2015, às 17h14)
#38 06-08-2015, às 16h03
Status: interagindo com Elizabeth Sasaki
Observei atentamente a expressão facial e corporal de Elizabeth, ela me passava boa impressão, apesar do seu leve nervosismo. Não era uma menina, pois já demonstrava uma altivez natural de mulher. Acho que nem ela mesma tinha consciência do seu fascínio. Mas o melhor de tudo é que não desconfiou que estivesse falando com um menino e senti muita sinceridade no pedido de amizade, o que me emocionou.
"Ponto para mim, estou indo bem!" - comemorei internamente sem desmanchar o sorriso relaxado.
- Eu adoraria ser sua amiga - respondi. Então, escutei um barulho vindo das águas, anunciando que o nosso Barco estava chegando.
- Nosso Barco está chegando! Em breve traçaremos mais uma parte do nosso destino. Ou será que nosso destino já está traçado? - perguntei em voz alta, mas na verdade, estava questionando a mim mesmo. Elizabeth apenas me observou em silêncio, perdida em seus próprios pensamentos.
#39 06-08-2015, às 17h32
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Status: Interagindo com Navin Sallacieri
Navin é uma garota interessante, isso é o que eu acho, parece ser tão tímida quanto eu. Sorri quando me dei conta que por fim tinha achado uma amiga por mim mesma, pois confesso que tenho muita dificuldade em fazer amizades.
- Nosso Barco está chegando! Em breve traçaremos mais uma parte do nosso destino. Ou será que nosso destino já está traçado? - disse ela. Eu olhei para o barco, nesse momento me senti estranha, era como se por fim conseguise me dar conta daquilo que estava a acontecer.
-O nosso destino já está traçado- disse a minha nova amiga e comecei a caminhar até o barco.
#40 06-08-2015, às 17h52
Interagindo com Elizabeth Sasaki no Barco
À medida que o Barco se aproximava do ancoradouro, era possível notar sua imponência através das cores do brasão real. Todos os meios de transporte utilizados pela realeza mantinham um padrão impecável.
Quando ancorou, fomos orientadas pelos seguranças a aguardar a recepção do próprio capitão, que saiu do barco vestido de branco, demonstrando o enorme orgulho pela responsabilidade de nos conduzir até a terra. Fomos recepcionadas com uma rosa branca e em seguida, entramos no barco com a ajuda dos marinheiros. Nos sentamos e apreciamos a vista azul. Até as gaivotas vieram nos saudar. Aquele momento por si só já fazia tudo valer a pena. Respirei fundo e segurei a mão de Elizabeth. Acreditei em suas palavras sobre o destino. Seu olhar foi muito convincente quando disse aquilo. Falei com a voz um pouco embargada pela emoção:
- Isto aqui é tão especial. E é apenas o começo, minha amiga.
Última modificação feita por Biblyn (06-08-2015, às 17h53)
#41 06-08-2015, às 18h50
Minha personagem está livre, podem falar com ela se quiserem *-*
Melissa Bittencourt
Idade:20| Casta:2 (Professora)| Team: Andrew
Era uma manhã ensolarada, como sempre acordava cedo, como de costume mais dessa vez não iria dar aulas, pois sábado a escola ficava fechada.
Me levantei da cama me espreguiçando, calço as pantufas rosas e me encaminho para o banheiro. A água gelada me desperta do sono, nunca gostei de banhos quentes, sempre preferi banhos gelados, pois na minha opinião lavam a alma da gente e nos despertam pro mundo.
Saio do banho, e escovo os dentes ao terminar me visto com um simples e delicado vestido amarelo, rodado na altura dos joelhos, calço minhas sapatilhas e penteio meus cabelos loiros, iguais o de minha mãe. Saio do quarto e encontro minha mãe na cozinha junto com meu pai, fazendo o almoço.
Fiquei os observando por um tempo, tão felizes apesar dos anos. Espero encontrar a felicidade assim também. A campanhia toca e corro para atender a porta.
-Eu atendo-digo para os dois, enquanto abro a porta.
Não consigo esconder o tamanho que levei ao me deparar com vários flash de câmeras fotográficas, havia muitos repórteres tirando fotos, entre eles havia uma mulher, ela era magra e loira apesar da idade, era bonita porém tinha uma expressão dura na face.
-Senhorita Melissa Bittencourt?-a loira pergunta.
Fico parada, sem a menor ideia do que está acontecendo, não conseguia dizer nada na hora, então apenas assenti com a cabeça.
-Sou Anne, e venho lhe trazer os informes da Seleção-a mulher disse.
Pedi para ela entrar e alguns repórteres entraram, para tirar fotos da casa, minhas e dos meus pais. A mulher desenrolou um pergaminho, e começou a ditar as regras da Seleção ao terminar me perguntou se queria fazer alguma pergunta, fiz que não com a cabeça, então ela desenrolou um pacote que haviam uma calça jeans junto de uma blusa comum branca, segundo ela eu deveria vesti-la.
Um cheque também foi entregue, e o segurei com a mão, ele já tinha o destino certo. Virei para meus pais e entreguei o cheque na mão de minha mãe.
-Mãe, quero que entregue esse cheque na escola onde trabalho.-pedi ao entregar o cheque, sabia que ela iria fazer isso por mim, em seguida a abracei.
-Filha, promete que vai mandar noticias?-Pergunta minha mãe chorando
-Sempre, prometo escrever todos os dias-digo sorrindo ao secar suas lágrimas-Papai, se cuide.-digo enquanto ele me da um beijo na testa.
-Lady devemos ir agora, vista logo a roupa-a mulher disse como se me desse uma ordem, optei por acata-la, e corri para o quarto.
Chegando no quarto me vesti rapidamente, pegando só alguns pertences pessoais, tais como meu diário não iria sem ele a lugar algum. Sai de casa cercada por alguns seguranças junto de Anne, seguimos juntas até a praça onde pessoas gritavam meu nome como se fosse alguma celebridade, mais flashes invadiram meu campo de visão tirando fotos, tentei sorrir mais o nervoso me consumia, abracei novamente meus pais e entrei no aeroporto de Kent.
Essa era a segunda vez que andava de avião, mais isso sempre me deixava nervosa. O vôo durou uma hora, porém essas horas foram uma eternidade. Peguei meu diário enquanto isso.
Spoiler (Clique para visualizar)
Fechei o diário e peguei uma folha, iria escrever uma carta.
Spoiler (Clique para visualizar)
Termino de escrever a carta e ponho em um envelope e o guardo na bolsa, para entregar depois. O avião pousa e saio junto com Anne.
No aeroporto de Angels, um carro preto me espera junto com duas meninas, provavelmente selecionadas. Como eu, elas parecem nervosas, ao me aproximar as cumprimento e Anne nos deixa.
O motorista diz que podemos partir, e assim entro no carro junto com as outras selecionadas. O carro para enfrente ao portão do palácio, um grande portão de ferro quadrado, nele dois guardas cuidam do portão.
Aos poucos ele se abre, e entro o local é lindo, um verdadeiro sonho. Com as outras fico a espera de novas instruções.
Última modificação feita por lindinha187 (06-08-2015, às 19h54)
#42 06-08-2015, às 18h56
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Status: No barco, Interagindo com Navin Sallacieri
Navin segurou minha mão, acho que estava tão o mais nervosa do que eu. E quem não estaria assim? nossas vidas mudarão muito a partir de agora, moraremos em outro lugar por um tempo, teremos que conhecer pessoas novas, seguir novas regras e, ainda mais importante, tentar conquistar o coração de um dos príncipes.
Fechei meus olhos e deixei que o vento movimentasse meu cabelo, era uma sensação tão linda.
-Navin...- disse eu para ela -vou aproveitar de dormir um pouco, me acorda quando estejamos perto- segurei sua mão e fechei os olhos, enquanto segurava a rosa branca com a outra mão.
#43 06-08-2015, às 19h15
Status: Interagindo com Elizabeth Sasaki
Aguardando a chegada em terra.
Concordei com a cabeça quando Elizabeth me pediu para acordá-la ao chegar. Ela inclinou a poltrona acolchoada para domir e neste momento chegou o lanche, composto de um copo de suco de laranja natural, uvas brancas e roxas e alguns pastries de sabores doces como maçã e salgados, como presunto de parma e espinafre.
Saboreamos os quitutes e Elizabeth dormiu antes de terminar de comer sua maçã. Seguimos a viagem tranquilamente até chegar em terra. O capitão apareceu e acordei minha amiga. Novamente, ele representou a altura o Rei Madox e nos preparou para o que iria acontecer. Nós deixaríamos o Barco num Bote e um automóvel real estaria nos esperando em terra. Este carro nos levaria até os portões do castelo.
O capitão se disse honrado com nossa presença e nos desejou boa sorte. Comentou que a Rainha quando participou da Seleção fez o trajeto com ele, e que o Barco costumava trazer boa sorte. Os marinheiros todos postos em fila fizeram uma reverência e quatro deles nos ajudaram a entrar no bote, cada um segurando em uma de nossas mãos.
O trajeto de bote foi muito divertido. Rimos muito com o sacolejo. Chegamos em terra onde um Chofer uniformizado estava a nossa espera. Ele seguiu o protocolo de reverenciar, abrir a porta para cada uma de nós e nos conduzir aos portões do castelo. Eu estava começando a me sentir cansada, mas queria aproveitar cada minuto da viagem, então não adormeci.
#44 06-08-2015, às 19h59
Ansiosa para ir a o palacio
11 de maio
Ouvi batidas na porta, mamãe foi atender, vi 2 guardas, e uma senhora baixa, magra e loira.
Depois ouvi vozes, mas não consegui ouvir nada, logo depois senti varios dedos como se estivessem andando em minhas costas, imediatamente eu me virei.
-Espiando ne?-era papai, ele deu um risinho-Te peguei em flagrante
-Papai-soltei um risinho-o que esta acontecendo?
-Vou ver, e você fiquei aqui-respondeu ele indo ate a porta de entrada.
Continuei espiando, quando de repente minha mãe aponta em minha direção, imediatamente eu me sento no sofá e pego o livro que estava lendo.
Então vejo a tal mulher.
-Olá minha querida, sou Anne, vim lhe explicar as regras da seleção.
-Prazer, leucadia-respondi guardando o livro-Sente-se
-Obrigada-respondeu ela, se sentando na pontrona a frente da minha
Ela começou a explicar todas as regras, explicou tudo explicadinho.
Logo depois, ela me deu um conjunto de roupas, que consistia em uma calça preta e uma blusa branca ,ela explicou que seria o uniforme das selecionadas, e que eu deveria ir ate o palácio com ela, ate achei bonitinho. Em seguida me disse que eu poderia escolher o calçado que iria.
No final ela disse que não poderia levar nada de roupas ate o palácio, pois teríamos aceso a todos os vestidos desenhados exclusivamente para nós.
Ela se levantou e meu deu um cheque para a primeira semana. Ela depois se retirou, ofereci um café, mas ela não quis disse estava com pressa, tinha outras casas para ir,mas mesmo assim, ficou agradecida.
Quando ela se foi, os guardas ficaram na porta, mãe e papai explicaram, que eles ficariam aqui para nossa segurança, gostei disso.
Expliquei o que Anne havia me dito e entreguei o cheque.
Depois fui passear no campo, claro com um dos guardas me segundo.
17 de maio
Dia triste, mais um dia bom
estávamos sendo acompanhados pelos guardas ate a praça central da minha cidade.
Era um dia triste, mas um dia feliz ao mesmo tempo.
Era um dia de dor.
Era um dia para sorrir
Era um dia de despedida
Era um dia de amizades
Era o dia de mim ir ao palácio de Illea.
Chegamos ate a praça, me carro estame me esperando assim com todas as pessoas que eu conheço.
-Filha eu amo você-Disse minha mãe, chorosa-Não importa o que aconteça, será sua lembrança de toda a vida... será sua aventura
-Será sim-comecei a chorar-E-eu vou sentir falta de vocês, mas não importa a distancia sempre estaremos juntos, o vento irá trazer a voz de cada um ao outro
-Eu também amo você querida-Disse papai, me ando um abraço-Temos um presente de despedida para você-Ele tirou uma caixinha do bolso, mas não era um coisa pequena, acho que tinha uns 7X7 centimetros. A caixa era azul com uma fita rosa, ele me entregou sorrindo, e eu parei de choramingar.
-É um presente que tínhamos a muito tempo, e estávamos esperando a hora certa para da-lo e essa hora chegou-disse mamãe, sorrindo
Comecei a abrir o meu presente, desamarrando a fita.
Abri a caixa
Era um anel, a coisa mais linda do mundo, parece que era feito de outro com uma esmeralda em formato de diamante, igual aos desenhos animados.
Eu não sabia o que dizer, era muito lindo.
-É um anel!Falei emocionada, colocando-o no dedo-É o anel mais lindo que já vi.. não tenho palavras para descrever a beleza deste presente-Sorri, e os abracei.
-Bem...-disse mamãe tentando conter as lagrimas-esta na hora de você ir
-Sim-Respondi abraçando-os mais uma vez, comecei a me afastar- Amo vocês.
Andei ate o carro, cheguei perto da porta, e olhei para tras, estava deixando meus apados pais, para conhecer um total estranho, sorri para eles acenei, dei uma ultima olhada e entrei no carro.
Segundos depois, o carro começou a se movimentar, dei um oi para o motorista, mas decidi não conversar -e acho que ele queria mesma coisa- para não atrapalhar. Eui apenas encostei a cabeça no vidro e admirei as paisagens.
No aeroporto
Triste mais animada
Eu estava entrando no avião, passaria as próximas 3 horas la dentro, seria uma ótima aventura, nunca andei de avião na minha vida.
Quando entrei, vi que uma menina estava sentada la, uma menina de cabelos pretos, ela olhava pela janela, mas log olho para mim, me sentei em um banco próximo a ela, mas não muito próximo.
Dei um oi para ela.
-Olá, Sou Leucadia, mas todos me chamam de Leu
....
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Última modificação feita por NEFERTITI3 (06-08-2015, às 20h51)
#45 06-08-2015, às 20h47
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Status: No carro, Interagindo com Navin Sallacieri
Estavamos no carro Navin e eu, estavamos indo pro palácio.
Eu sabia que, nessa altura, já não tinha volta atrás. Isso me fez sentir um pouco nervosa, mas tentei pensar positivamente.
Muitas coisas passavam por minha mente nesse momento, mas as palavras do capitão ainda chamavam minha atenção... Seria verdade? teria a mesma sorte que a rainha?
Olhei a minha amiga e me dei conta que ela estava cansada
-você poderia ter aproveitado de dormir um pouco no barco... que fará se você se dorme quando esteja na prente do principe?- perguntei tentando fazer uma brincadeira.
Última modificação feita por brenda7095 (06-08-2015, às 20h50)
#46 06-08-2015, às 21h08
L o c a l: Comboio || I n t e r a g i n d o:Valentine
Estava um tanto nervosa com aquilo tudo... só olhava para os lados e pensava no que tinha deixado para trás, quando uma rapariga bastante bonita de olhos e cabelo castanho vem falar comigo, estava distraida e respondi um pouco depois:
--Oh... Olá, prazer... sou Roy Gomero!- sorri, pelo menos havia pessoas com quem podesse conversar e abstrair-me dos problemas.
--Está candidata a que princípe? Eu estou no team do Príncipe Andrew!- falei um pouco com ânimo mais em cima e manegando as mãos enquanto falava, deixei-a responder...
Última modificação feita por Bloom3 (06-08-2015, às 21h08)
#47 06-08-2015, às 21h45
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Local: Despedida na praça central | Estação de Paloma
~ 17 de Maio ~
Tantos dias se passaram e tantas coisas aconteceram, que é difícil mensurar e definir o que sinto. É como se a vida se encarregasse de dar uma revira-volta e tentar mudar completamente tudo o que acredito. É uma situação delicada, porque eu nunca quis participar da Seleção, embora tenha adorado ver a Seleção em que a Rainha America participou anos atrás e com isso, grandes mudanças surgiram também...
- Angel, querida, precisamos ir... - disse meu pai, de forma tão delicada que quase nem senti acordar de meus pensamentos.
Eu já estava vestida com o uniforme em que deveríamos seguir para o palácio. Olhei rapidamente para as calças pretas e a blusa branca que vestia, com uma sapatinha preta, sem muitos detalhes, apenas com um lacinho de fita em cima. Eu assenti para meu pai e os guardas abriram a porta de casa rapidamente, a minha visão de fora e das pessoas fez com que eu arregalasse os olhos. Nunca pensei que várias pessoas torciam por mim, conheciam meu rosto e meu nome, porque nem com as festas que eu fazia tinha todo esse reconhecimento. Sabine saltitou para fora de casa, alegre e pulando de alegria. Ela tinha faltado na aula justamente para me acompanhar até a praça e se despedir, como era uma ocasião especial, meus pais permitiram isso.
Foram apenas alguns minutos de caminhada até a chegada na praça principal, mas minhas pernas tremiam tanto, que parecia que eu iria desmaiar ou cair sentada no chão a qualquer minuto, pedindo para me levarem para casa de novo. Por esse motivo, fui andando grudada em meus pais, com o braço direito segurando o braço esquerdo de meu pai, e o meu braço esquerdo segurando o direito da minha mãe. Sabine era a que mais falava e pulava, agitando o caminho com mais uma amiguinha de infância dela.
Surpreendentemente amigos e amigas que já tinham estudado comigo, além de primos estavam na praça para se despedirem de mim. Eu não conseguia compreender muito bem as palavras, pelo excesso de pessoas falando ao mesmo tempo, mas abracei a todos e quando me dei conta, já estava com o lápis de olho borrado. Em seguida minha mãe me abraçou e eu comecei a chorar como uma criança, não era possível resistir. Abracei meu pai que murmurou palavras de consolo e força baixinho, apenas para eu ouvir. Assim que ele me soltou, Sabine pulou em meu pescoço para me abraçar, rindo com toda a situação.
- Antes de ir quero fazer uma pergunta. - eu disse quando a soltei, abrindo um sorriso dessa vez.
- Claro, pergunte o que quiser.
- Por que me inscreveu para o príncipe Aspan? - eu perguntei, fazendo uma careta e me curvando para ela, como se para contar um segredo. - Ele tem uma cara de enjoado, sabe? Eu vi pela TV!
- Porque eu sou apaixonada pelo príncipe Andrew e eu que deveria casar com ele. - ela revirou os olhos, como se fosse óbvio - Eu não podia te inscrever para o príncipe que gosto, é traição!
- Ah, que maravilha! - eu gargalhei com a resposta dela e dei alguns passos para trás - Hora de ir.
Sequei os olhos com as mãos rapidamente e as agitei no ar, não queria limpar as lágrimas também na blusa branca ou na calça. Mandei um beijo no ar para os três e rapidamente entrei no comboio que me levaria até o carro, que era o transporte para o palácio.
Fiquei inquieta no caminho enquanto o comboio me levava até o carro, ficava olhando tudo em volta, sem saber o que fazer, o que pensar. Ainda achava bem estranho sair de casa sem meus pertences, apenas com uma roupa no corpo e sem uma bolsa, mas garantiam que tudo o que precisaríamos seria encontrado no palácio. Desci do comboio e andei calmamente até o carro, com o coração batendo forte. Vi duas meninas vestidas assim como eu, então rapidamente pensei que eram as outras duas Selecionadas, uma morena e uma loira. Para não ser exatamente desagradável, preferi cumprimentá-las, já que não fazia ideia de como agir.
- Olá! - as cumprimentei ao entrar no carro e sorri, mesmo estando ansiosa e nervosa com a situação.
#48 06-08-2015, às 22h45
YOOOO! *u*
Desculpem-me pela demora, mas estou meio ocupada e estou tentando me dedicar a escrever uma fanfic, aproveitando que tive uma dose súbita de inspiração para fazer ela. ^^
Amy234, acho que a Leu estava falando com a Mandson, visto que a Melissa não falou com ninguém, pelo que parece... XD *apanha* E ela descreve uma garota de cabelos pretos, e a personagem, pela imagem, parece ter e está sentada perto da janela, então deve ser a Madson. A Melissa, afinal, é loira e a Cat só chegou agora. XD
Agora, finalmente a Devitt chegou para se intrometer. XD *morre*
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II Casta Três II Dezenove anos II Team Aspan II
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● S T A T U S: Despedidas... Já sentindo a falta de Antony...
● L O C A L: Em casa >>> Na praça >>> No Aeroporto >>> Avião
● I N T E R A Ç Ã O: Leucadia (NEFERTITI3), Melissa (@Lindinha187) e Madson (Amy234)
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Na manhã de 11 de maio dois guardas foram enviados para sua casa. Ela sabia que, uma hora ou outra tais pessoas viriam ali para manter sua segurança, mas sentia-se um tanto estranha tendo dois homens robustos olhando-a quase o tempo todo.
"É para a segurança, tanto sua quanto a de sua família...", disseram. Mas, ainda era difícil de se acostumar com a presença dos dois até conversarem um pouco. Eles eram bem educados e bastante simpáticos.
Algum tempo depois uma mulher de estatura baixa entrou em sua casa e ditou-lhe as regras em um tom rude e um tanto frio enquanto cruzava seus braços finos sobre o peito. Sua fala parecia automática, como se ela tivesse passado todos os anos de sua vida dizendo aquelas palavras. Mas a família Devitt e recebeu com educação.
No dia da despedida, enquanto ela enfiava-se em seu suéter listrado favorito, o seu amigo, Antony, entrou em seu pequeno quarto com um copo de suco nas mãos.
— E então, Cat, já está pronta? Questionou o rapaz ao entrar no cômodo.
Cathelyn pensou arrumou o cabelo castanho com as mãos e olhou rapidamente suas roupas com a ajuda do espelho que tinha ao lado do guarda-roupa, cobrindo parte da parede branca. Achava a combinação do suéter com a legging preta e a sapatilha bastante confortável para a viagem.
— Estou sim! — respondeu com um sorriso no rosto. O rapaz lhe deu o copo e ela o aceitou, bebericando o suco de laranja. — O que você acha?
Ela girou um pouco em seu próprio eixo e Antony a encarou, com o queixo um tanto pontudo apoiado em sua mão em uma pose exageradamente pensativa.
— Você está mais magricela do que eu me lembrava — falou, encolhendo os ombros depois de alguns segundos. — Seu busto está tão reto quanto a capa de um livro! — acrescentou, rindo da expressão de fúria que Devitt parecia ter na face.
— Ah, então é assim?! — exclamou, seus olhos estavam bastante arregalados, de forma falsa. — Como você ousa falar dessa forma com sua futura rainha?! — acusou, indicando a face do rapaz com um dos dedos esguios e calejados.
— Oh, não queria dizer isso, Vossa Majestade! — disse Antony, fazendo uma cara falsa de surpresa, colocando as mãos ao lado do rosto.
Ela colocou o copo sobre o criado mudo e se aproximou do rapaz.
— Pois bem, não aceito as tuas desculpas! Irei puni-lo... — aproximou-se lentamente, e levantou as mãos, as levando ao flanco do rapaz. — Irei tortura-lo com... COSQUINHAS! — berrou, fazendo cócegas no tronco do rapaz. Sabia que aquele era seu ponto fraco, e logo o amigo estava rindo bastante.
— Pare, Cat, pare! — pedia o garoto, tentando desviar-se de Cathelyn, mas a morena já o tinha feito cair na cama de solteiro e lhe sussurrava sons estranhos com a voz fina, como quem fala com um bebê ou até mesmo um animal de estimação.
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Devitt se despediu da família com lágrimas nos olhos. Apertou tanto o pai quanto o irmão mais velho em seus braços, enquanto quase que esmagaria Antony com eles, se fosse mais forte. Depositou um beijo na bochecha de cada um deles com a promessa de que sempre lhes escreveria cartas.
Ao chegar na praça a garota foi recebida por câmeras e cartazes torcendo por ela, o que a deixou animada. Não imaginava que teria de ficar tão perto das lentes fotográficas, e sentiu-se um tanto desconfortável com isso. Precisava se acostumar, e agora não tinha volta.
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Chegou logo no aeroporto, e sentia-se animada e ansiosa para entrar, pela primeira vez, em um avião. Ficou ainda mais empolgada quando viu a aeronave beeem de perto, e pensou que talvez seus olhos estivessem brilhando tanto que as outras garotas a achariam estranha por isso; provavelmente elas já tinham entrado em um antes, e sua situação era bem diferente.
Ao entrar se deparou com um lugar que achou bastante confortável. Viu as outras garotas por ali e se aproximou um pouco delas.
— Olá a todas, tudo bem?[/color]
#49 06-08-2015, às 22h55
Celine Belcourt || Casta 03 || 18 anos || Team Andrew || Status: Sala de estar da casa #ChocadaComAsNotícias
Eu pisquei os olhos várias vezes, atônita. Não estava acreditando. Devia ter sido um golpe de sorte inesperado. Minha mãe soltou um grito, contente, e me esmagou com seu abraço. Henri e Tyler começaram a rodar e pular quando leram meu nome no ecrã, cantarolando:
- Celine vai para o palácio! Celine vai para o palácio!
Meu pai, como era de se esperar, tinha a reação mais discreta de todas. Apenas sorriu calorosamente para mim.
- Minha querida, eu sabia que você conseguiria! – mamãe começou a dizer, ainda me apertando.
- Mãe, calma. Você vai acabar me matando antes da hora – eu brinquei.
- Ah, desculpe, desculpe. Eu só estou muito contente por você. – ela se afastou, um pouco envergonhada.
- Nossa irmã vai ser famosa! – Henry berrou, rindo.
- E vai comer muito bolo! – Tyler berrou em resposta. Soltei uma risada com a paixão dele por doces.
- Celine – meu pai falou calmamente. –, meus parabéns. Assim como a sua mãe, também estou contente por você.
A cena familiar, mamãe histérica, os gêmeos rindo e fazendo gracinhas e papai envolto em sua aura de tranquilidade, quase me fez chorar. Senti a visão um pouco embaçada quando pensei que ficaria longe deles. Esfreguei os olhos com as costas da mãos.
- Bem, vou dormir um pouco. Preciso estar desperta para encarar o dia de amanhã. Boa noite a todos – me levantei do sofá, bocejando. Mal escutei o a saudação em resposta e já estava atirada na cama, com os olhos fixos no teto, pensando.
Eu estava participando da competição. Iria conhecer o palácio, a família real e ter vestidos. Fiz uma careta. Eu não costumava usar vestidos no dia a dia e teria de me acostumar a ficar sem as calças jeans e o moletom, minhas inseparáveis companheiras.
A essa altura, Ayla já devia estar sabendo da novidade e soltado algumas gargalhadas quando avistou minha foto e meu nome na tela. Apesar de saber que ela ficaria me pertubando, desejei mais do que nunca que ela estivesse comigo para me dar um apoio moral.
Na verdade, eu tinha medo de ser uma selecionada. Eu não sabia o que esperar e nem o que me aguardava além dos portões do palácio real. E não saber de nada deixava minha mente ágil em criar mil e uma possibilidades para o que poderia acontecer comigo.
Poderia me apaixonar. Poderia ser eliminada logo de cara. Poderia me envolver com alguém durante a Seleção e ser expulsa do país.
Possibilidades que não me agradavam nem um pouco.
♕
Acordei com minha mãe me balançando freneticamente. Me sentei na cama, confusa, franzindo a testa.
- O que aconteceu? – perguntei, um pouco grogue. Me espreguicei lentamente e esperei por uma resposta.
- Você precisa se arrumar rápido. Não pergunte nada, vá logo! – ela praticamente me empurrou até o banheiro. Eu ainda estava um pouco confusa, mas decidi obedecê-la. Joguei água no rosto para afastar o sono, escovei os dentes e amarrei meus cabelos, já penteados, em um rabo de cavalo alto. Dei uma conferida na roupa para ver se era apresentável. Eu estava com um short azul e uma blusa estampada com uma frase aleatória do dia anterior. Não estava tão ruim. Teria que servir, por que eu não estava disposta a ir me trocar.
Dei uma última olhada no espelho e sai do banheiro. Caminhei até a sala, onde minha mãe conversava educadamente com uma mulher baixa, magra e loura acompanhada por dois guardas que mais pareciam dois guarda-roupas. A mulher interrompeu a conversa bruscamente quando me viu.
- Olá. Suponho que seja a senhorita Belcourt. - a voz dela era tão gelada como um iceberg, pontuada por uma leve arrogância.
- Sim - concordei, um pouco desconfortável.
- É um prazer conhecê-la. - o jeito como ela me avaliava dizia claramente que me conhecer poderia ser tudo, menos um prazer. - Meu nome é Anne. Decidi vir com antecedência, pois há várias casas a serem visitadas ainda. Sou a encarregada de explicar todas as regras para você. Por favor, escute atentamente.
Ou eu não irei repetir tudo novamente e você terá problemas mais tarde. Completei a frase mentalmente.
- Primeiro, antes de tudo, todas as seleccionadas serão tratadas por Lady. Então, se não estiver habituada com títulos de respeito, acostume-se. - reprimi uma careta de desaprovação. Como eu já havia deduzido antes, as regras seriam chatas. E realmente eram. Escutei tudo muito vagamente coisas sobre selecionadas eliminadas, a Elite, traição e expulsão e brigas, balançando o corpo muito discretamente, sorrindo ao ver que minha mãe fazia gestos para que eu me comportasse.
- Por fim, por cada semana que as selecionadas permanecerem na Seleção, sua família ganhará uma certa quantia de dinheiro. - Ela terminou, olhando para seu relógio de pulso. Em um piscar de olhos Anne rabiscava algo em um cheque e me entregava. Li o valor descrito e arregalei os olhos. Era uma boa quantia, o suficiente para meus pais conseguirem se estabilizar com as dívidas.
- Acrescento ainda que não será necessário levar nenhuma roupa consigo para o palácio. A senhorita terá acesso aos vestidos, bem como outras roupas, que foram desenhadas exclusivamente para você. - senti uma nota de desaprovação em relação a minhas roupas em seu tom. Imediatamente, me senti resignada. Teria realmente de conviver com os vestidos. - No entanto, no dia de sua partida para o palácio, irá utilizar o uniforme de selecionada, que será entregue durante a semana. A única peça de sua escolha será o calçado. Peço que não use algo muito exagerado. Os guardas reais foram enviados para garantir sua segurança e a de sua família. Seu rosto agora é público. Não queremos que nada aconteça.
O sorriso de Anne era predatório. A minha antipatia por ela foi imediata. Torci para que fosse embora logo.
- É tudo. Preciso me retirar. Tenham um bom dia dia. - saudou e virou-se para ir embora.
Não fiz questão de retribuir a saudação.
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- Me chamou? - coloquei a cabeça para dentro do quarto dos meus pais.
- Sim. Entre. - ela deu alguns tapinhas na cama, indicando para que eu me sentasse do seu lado.
- Por que me chamou? Seja lá o que tenha acontecido, a culpa não foi minha.
- Não é nada disso, sua boba. Eu queria falar com você sobre a Seleção.
Eu suspirei, cansada com a escolha de assunto. Tudo agora tinha a ver com a Seleção.
- Não faça essa expressão, Celine. Você fica com uma ruga na testa.
- Mãe. Por favor. - revirei os olhos.
- Espero que possa experimentar novos sentimentos durante a sua estadia no palácio. Certamente, sendo a menina encantadora que é, fará novas amizades rapidamente. Ou algumas inimigas. Mas isto é normal em uma competição.
Encarei minha mãe, abismada. Creio que ela não estava se dando conta de que só conseguiu adicionar um pouco mais de pavor em mim. Ela continuou falando sem parar, e eu fiquei calada o tempo todo, apenas escutando.
- Pode vir a conhecer o amor também, querida - seu olhar estava sonhador, e ela apertava o travesseiro contra o corpo. - Pode ser que não se apaixone pelo princípe Andrew. Talvez seja um guarda. Ou um garoto aqui mesmo da cidade, mas acho que não seria tão fácil. Você tem o mesmo coração de pedra que eu tinha quando conheci seu pai.
- É mesmo? - eu estava curiosa. Nunca tinha ouvido a história de mamãe. - Como foi?
- Eu tinha a sua idade. Não me interessava por ninguém na época. Recusava todos os garotos. Sua tia costumava me criticar por isso, mas eu não me importava com a opinião dela. Eu costumava ir visitar uma amiga no centro da cidade e conheci seu pai na casa dela. Os dois eram primos. Ele era terrível. Nos odiamos a primeira vista, e nos provocávamos sempre que podíamos. Porém, o que eu acreditei sempre ser ódio lentamente deu lugar ao amor. Um dia, ele se confessou para mim: sentia o mesmo que eu. Também me amava. Fiquei tão feliz! - ela sorriu para o nada, com a fisionomia rubra só de se lembrar do passado.
Já haviam se passado quase 30 anos desde que havia conhecido o meu pai. Os dois continuavam apaixonados mesmo após tanto tempo. Eu sentia inveja do amor dos meus pais, era verdadeiro, forte e sólido, e queria o mesmo para mim. Só não sabia onde iria encontra-lo.
- Passamos por alguns problemas durante o nosso relacionamento. Seu avô não aprovava que o filho se casasse com uma garota da casta 4. Mas Peter se manteve firme e se casou comigo.
- Eu não sabia disso. Por que nunca me contou?
- Eu nunca achei uma oportunidade pra isso. E você me parece ser do tipo que não dá muita atenção para uma história de amor.
Eu tinha que admitir, ela estava meio certa. Eu não me ligava muito nesse tipo de coisa, mas isso não significava que eu quisesse ser uma solteirona para o resto da vida.
- Enfim, Celine, o que quero te dizer é que espero que seja você mesma. Deixe que todos vejam quem você é de verdade, não uma pessoa com uma máscara apenas para conquistar alguns pontos a seu favor. Andrew pode gostar de você. Quem sabe os dois não se apaixonam? - ela brincou. - E que garoto não se apaixonaria? Você é incrível. Obrigada. Sei que pedi muito de você. - ela murmurou me abraçando, afagando meu cabelo carinhosamente.
- Você não me pediria nada que eu não fosse capaz de enfrentar. - sussurrei, envolta pelo calor de seu abraço, deixando que o tempo fluisse, querendo sempre ser confortada por minha mãe.
Amanhã, 17 de maio, eu não teria mais esse privilégio.
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Eu não conseguia dormir. Estava agitada e ansiosa, e o sono parecia não vir. Havia tido apenas alguns breves cochilos. Depois de tentar adormecer pela quarta vez sem sucesso, decidi que era hora de fazer algo. Me levantei da cama e procurei por algum livro na minha estante. Acabei escolhendo um qualquer e li até me cansar. Assisti um filme. Escutei algumas músicas. Refiz algumas coreografias de dança. Mas nada afastava o pensamento de que a hora de conhecer minha nova rotina estava chegando.
Levantei em um pulo da poltrona, sem perceber que havia adormecido. Olhei para o meu despertador digital. Ele marcava 06:33hrs da manhã, porém eu estava enérgica, o que não era comum nesse período do dia. Resmunguei e me estiquei, sentindo algumas partes do corpo dolorida. Sai do quarto e fui até o banheiro me arrumar, sentindo os olhos dos guardas fixos nas minhas costas o tempo todo.
Havia algumas olheiras embaixo dos olhos, mas não era nada que eu um corretivo não pudesse resolver. O cabelo estava um ninho de ratos, então comecei o doloroso processo de desfazer os nós. Após escovar os dentes, amarrar o cabelo em uma trança embutida e disfarçar algumas imperfeições do rosto, senti o estômago roncar. Eu precisaria de um café da manhã reforçado.
- Hmm. Que cheiro delicioso. – comentei, me sentando a mesa da cozinha. Meu pai bebericava um copo com suco de laranja, lendo algo no jornal e minha mãe estava junto ao fogão, com um avental rosa, preparando algumas panquecas.
- Bom dia. – respondeu meu pai, desviando a atenção para mim. – Como dormiu?
- Bem mal. Só tive alguns cochilos. Estou muito ansiosa.
- Ah, entendo. Vai ter que se empaturrar para poder compensar, então. – ele sorriu para mim. Sorri em resposta, erguendo meu prato para que mamãe colocasse algumas panquecas. Derramei a calda por cima e ataquei com a veracidade de quem não come há semanas.
- Uau. – mamãe ergueu uma sobrancelha. – Alguém aqui não vê comida há um tempo.
- A culpa é sua. Estava esfomeada, foi o cheiro das panquecas que despertou meus instintos. – elogiei. Era bem fácil agrada-la. Bastava elogiar o que fazia e o dia estava ganho.
- Bem, o que posso fazer? Sou uma cozinheira de primeira. – ela virou-se para meu pai e colocou uma mão na cintura, acusadoramente. – Pensei que tivesse dito para não deixar Tyler dormir em cima da mesa.
- Em cima do cereal, quis dizer. – corrigi, dando uma risada ao avistar meu irmão bebâdo de sono com a bochecha dentro da tigela.
- Que seja. – ela rolou os olhos.
- Desculpe. Acabei me distraindo. – papai sorriu envergonhado.
Mamãe voltou para o fogão, resmungando algo. Bebi o suco de laranja e desejei que as horas passassem mais lentamente.
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Respirei fundo. Era hora. Entrei dentro do carro, acompanhada pelos guardas, em direção a praça, onde seria recepcionada pelos habitantes da cidade, que torciam por mim. Nunca tive muitos problemas com multidões, mas o fato de eu ser o centro das atenções me fazia suar frio.
O trajeto durou alguns minutos. Vi o lugar antes tão mais calmo se torna um aglomerado de pessoas, cartazes e câmeras. Umedeci os lábios e ajeitei alguns fios rebeldes que escapavam da trança antes de sair do carro.
Os gritos foram imediatos. Me forcei a sorrir, procurando algum rosto familiar em meio ao mar de desconhecidos. Meus olhos frenéticos se encontraram com os de Ayla, que estava espremida entre algumas garotas e um poste, com Caleb ao seu lado, na mesma situação. Eu não havia conseguido falar com ela por alguns dias, pois o trabalho a mantinha ocupada até tarde.
Demorei um pouco até conseguir chegar até ela, e até lá tive de acenar, sorrir ainda mais, agradecer a todos e manter a compostura em frente as câmeras.
- Parabéns! – ela berrou para ser ouvida, me esmagando com seus braços.
- Obrigada! Mas não me sinto preparada para a Seleção! – respondi no mesmo tom de voz, tendo o cuidado de abaixar a voz para que só ela escutasse última frase.
- Que isso, você vai ser ótima e vai flechar o coração daquele príncipe de uma só vez! – soltamos algumas gargalhadas discretas. Abracei-a com mais força ainda.
- Não tenho muito tempo, eu preciso ir agora. Eu amo você – eu me soltei do casulo que haviamos criado com hesitação. Já estava sentindo saudades. Dei um oi para Caleb antes de voltar, mas não sem antes escutar outro grito estridente de Ayla:
- Também amo você! Mande notícias!
Tive que ser escoltada para conseguir retornar. Antes de ir rumo ao aeroporto de Dakota, mandei alguns beijinhos para as pessoas, me sentindo menos tímida. E mais confiante.
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Eu sabia que o areroporto era enorme porque já o havia visto algumas vezes de longe. Mas de perto ele tinha proporções enormes. O constante fluxo de passageiros me deixava animada. Seria a primeira vez que eu viajaria em um avião.
- O que você colocou nessas malas? Estão pesadas – papai reclamou, tirando-as do carro e colocando-as no chão.
- Algumas coisas que achei útil. Alguns livros, álbuns, CDs e outras coisinhas para eu passar o tempo.
- Pode ter certeza de que não irá ficar com tédio.
- Esse é o objetivo.
Sorrimos um para o outro. Papai e eu compartilhavamos um vínculo especial, repleto de algumas piadinhas internas que irritavam mamãe por sempre deixa-la confusa.
- A que horas sai o seu voo? – ele perguntou.
Olhei para o relógio, com os olhos arregalados.
- Agora! Corre! – adentramos o interior do aeroporto, correndo feito loucos. Esbarrando em algumas malas e atropelando passageiros, recebendo algumas belas palavras em resposta. Mamãe e os gêmeos vinham atrás, irritados.
Tive tempo de abraçar cada um, com os olhos cheios de água, repetindo o quanto os amava, e colocar as malas no local apropriado. Me enfiei no avião no último segundo possível, me jogando na poltrona de couro, pensando nas pessoas que ficavam para trás.
#50 07-08-2015, às 00h12
STATUS: 'Perdida'
O dia amanheceu e eu mal tinha conseguido dormir, fiquei a noite toda virando de um lado para o outro da cama. Sentei na cama e mil coisas se passaram pela minha cabeça...
"Será que fiz o certo em me inscrever? Será que vou conseguir ficar longe por tanto tempo?"
Eu estava com um frio na barriga e ao mesmo tempo com uma felicidade enorme, eu estaria mentido se dissesse que não sonhei acordada a noite toda.
Antes de sair, olhei em volta do meu quarto e, mesmo estando ali, me bateu uma nostalgia tão grande...
Ao chegar na sala tomei um susto, vi que tinha dois homens do lado de fora, perguntei para Odette e ela me explicou que eram dois guardas reais.
Me troquei e fui com meus pai, e um dos seguranças, para o restaurante. Fiquei o dia todo "colada" ao meu pai, não quis sair de perto dele nem por um minuto. O ajudei em tudo e, para mim, foi um dos nossos melhores dias juntos.
Dois dias depois bateu a nossa porta uma mulher chamada Anne, sentou-se comigo e começou a explicar todas as regras que as selecionadas deveriam seguir. Fiquei um pouco chocada com algumas regras, mas com certeza vou segui-las, ou tentar.
Os dias restantes tentei passar o máximo possível ao lado do meu pai e da Odette, afinal, eles são tudo o que tenho.
O dia da despedia havia chegado e eu não conseguia conter as lágrimas, mal conseguia falar, seria melhor ter ido sem despedidas... ao chegar na Estação de Carolina me deparo com muitas câmeras e pessoas por todos os lados, fiquei muito assustada, pois nunca vi tantas pessoas em um só lugar antes, não estou acostumada com isso. Segurei nos braços do meu pai como se uma criança. Olhei para Odette e ela chorava incontrolavelmente, mesmo estando triste por partir, achei graça daquilo. Odette sempre tinha seu próprio jeito/reação de fazer as coisas e, meio que, acabava sendo engraçado, sentirei falta disso.
Quando vi o comboio se aproximando fiquei com o coração apertado e mais uma vez agarrei os braços do meu pai, que tirou do bolso uma correntinha e disse:
-Toma, era de sua mãe, quero que fique com você, vai te dar sorte em sua nova jornada.
Não pude segurar as lágrimas. O abracei forte e disse o quanto o amava e o quanto sentira falta dele. Abracei Odette e pedi para que ela cuidasse bem de meu pai, ela sorriu e balançou a cabeça dizendo que sim.
Entrei no carro sem olhar para trás, pois se olhasse não conseguiria sair dali, e vi uma das selecionadas ali. Sorri para ela, abaixei a cabeça e, mais uma vez, minha timidez venceu, não consegui dizer uma palavra durante toda a viagem, espero que isso passe logo.
Um pouco antes de chegar, já se podia ver os portões do palácio, eram enormes. Meus olhos brilhavam cada vez mais a medida em que íamos chegando perto, até que, finalmente, chegamos. Não vejo a hora de entrar...
[/i]
Não poderei começar um diálogo por enquanto, estou um pouco ocupada e não dá para ficar muito por aqui.
Última modificação feita por HeyZooey (08-08-2015, às 17h51)