O INICIO DA TORMENTA
1
Num chuvoso dia de outono, Lucy acorda em seu mesmo quarto cinzento de sempre, sente um enjôo por causa da noite passada, se lembra de tudo o que aconteceu, então, abraça os joelhos e começa a chorar, se lembra que Gabbe está em casa, dormindo no quarto ao lado, então limpa o rosto , levanta e vai ao banheiro para se “arrumar”.
Gabbe bate na porta do quarto,então, com uma escova de dentes na boca Lucy vai atender
-Lucy, e aí? Está melhor?
-Sim, me sinto bem melhor.
-Vou em casa rapidinho e pegar umas roupas, vou ficar essa semana aqui com você!
-Aaa, ok, te espero pra tomar café.
-Tá, bye, agorinha to de volta!
Gabbe sai , pega o carro e vai até sua casa. Enquanto isso Lucy veste uma roupa mais decente para sair, enquanto se troca, aperta forte a atadura que cobre seu ferimento da noite passada.
Noite Passada
São 3 horas da manhã, Lucy acorda com uma barulho vindo da sala de sua casa, se levanta devagar para ver o que está acontecendo, já sente um medo interior por ter lido algumas lendas na internet no dia anterior. Passo por passo, vai em direção a sala, escuta algo se quebrando, para em um corredor que vai de seu quarto a sala, olha pra cima e o que vê é aterrorizante, uma criatura, indescritível com garras enormes se arrasta por cima de sua cabeça.
Lucy corre desesperada para seu quarto, fecha a porta e a tranca, sente que a criatura veio atrás, então, escuta um barulho de garras aranhando a porta, Lucy pega seu celular, liga para Gabbe e pede pra ir rápido para sua casa, o barulho na porta cessa, e então uma batida muito forte na porta a derruba, a criatura entra em seu quarto, Lucy se arrasta para o canto, a criatura a segue, vagarosamente, Lucy começa a atirar coisas freneticamente, a criatura se aproxima cada vez mais, levanta uma das mãos e machuca Lucy com aquelas enormes garras, quando a criatura está pronta para machucá-la novamente, Gabbe aparece, liga a luz e a criatura some em um piscar de olhos.
O MEDO SE INSTALA2
Gabbe volta se sua casa com uma enorme sacola de roupas
-Mas Gabbe, você não disse que ia ser só uma semana?
-E é, só que uma semana de compromissos, vou te levar a vários lugares.
-Ok, já passou pela sua cabeça que eu não quero ir?
-Sim, mas eu não ligo, você precisa respirar, sair desse ambiente!
-Ok, mas pra hoje já tenho um compromisso!
-Huum, vai se encontrar com aquele seu amigo virtual?
-Primeiramente, se ele está morando aqui e eu o vejo quase todo dia, deixa de ser virtual!
-Tá, já passou pela sua cabeça que ele gosta de você?
-Tchaaau Gabbe!
-Vai fugir até quandooo?
Lucy sai pela porta, está louca pra contar o que aconteceu para Denyel, mas sente medo pois, o mais provável de acontecer, é que Deny a ache louca!
Lucy chega ao lugar marcado para o encontro (seu lugar preferido, a parte negra do jardim da praça municipal), Deny já está a sua espera, então ele se levanta e a puxa para um longo abraço, quando a solta diz:
-Oi, o que foi?
A esse ponto, Lucy já estava chorando, não ia aguentar guardar segredo do acontecido, então explica tudo, com os mínimos detalhes, quando termina, Deny assustado diz:
-Nossa, e, você acha que essa criatura pode voltar?
-Não sei, tenho medo, me sinto como sendo observada, acho que vou ficar louca!
-Como se já não fosse não é Lucy?
-HAHA, não tem graça, mas...Vamos mudar de assunto!
-Claro, então, sobre o que quer falar?
Lucy e Deny ficam conversando por horas na praça, quando o anoitecer se aproxima, Lucy diz:
-Queria que isso nunca chegasse!
-O que?
-A noite.
-Não tenha medo, nada vai te acontecer!
-Assim espero!
Os dois se despedem, Lucy vai caminhando até sua casa, a cada barulho, a cada sombra, aperta mais o passo, temendo que a criatura possa estar a espreita, esperando o momento para atacá-la, quando finalmente chega em casa, solta um suspiro aliviado, mas, ainda sim o medo não diminui pois, a noite ainda nem começou!
Gabbe está na cozinha, quando percebe que Lucy chegou, grita de lá mesmo:
-OOOi, nossa, que encontro demorado não???
-Sim, por quê?
-Nada nãao, estou fazendo macarronada, vai querer?
-Não, desculpe, mas não estou com fome, quero dormir logo e só acordar quando for dia!
-Então tá, sobra mais pra mim!
Lucy se dirige ao quarto, veste sua camisola longa e preta, escova os dentes e se deita, o fato de sua amiga estar em casa não diminui o pânico interior, de algum modo, ela sabe que a criatura vai voltar!
E então, as 3 da manhã escuta um barulho de garras arranhando a parede ao seu lado, decide não abrir os olhos, tenta dormir novamente e por algum milagre consegue.
Quando os primeiros raios de sol passam por sua janela e acertam seu rosto, ela acorda, se lembra do que ouviu na noite passada, então, se vira para olhar a parede ao seu lado, e o que vê a deixa em estado de choque.
A BUSCA PELA VERDADE COMEÇA3
Em sua parede estava escrito, de um modo quase ilegível:
Lucy sente um enjoo interior e corre ao banheiro para vomitar, Gabbe entra correndo desesperada em seu quarto:
-Lucy, corre vem cá!
Lucy se levanta e segue Gabbe, quando chega no quintal de sua casa, ajoelha, assustada.
O local está banhando de sangue, e por todo o chão estão pássaros negros, todos mortos, o mau cheiro a atinge, e novamente sente enjoo, mas não vomita, Gabbe a ajuda a levantar de repente, como se em um piscar de olhos, tivesse um vislumbre da criatura parada no meio do quintal. Lucy não sabe mais o que fazer, então diz:
-Gabbe, vá embora, não quero que você passe por mais alguma coisa do tipo.
-Tá louca? Se você não sabe, eu sou sua amiga, e vou ficar aqui com você!
-Mas, essa coisa pode acabar nos matando!
-Então vou chamar Josh para dormir aqui com a gente!
-E em que isso ajuda?
-Ué, não vamos morrer sozinhas!
-Temos um problema aqui!
Lucy aponta para o quintal mas quando as duas se viram para olha-lo novamente, não tinha nada, nem sangue, nem pássaros, nada. Gabbe diz:
-Não sei se fico feliz ou atordoada!
-Os dois!
As duas se olham, meio que não conseguem acreditar mas vão se trocar e então se encontram na sala
-Lucy, precisamos descobrir o que está acontecendo!
-Sei disso, mas como?
-Não sei.
Nesse momento Lucy tem o que se pode chamar de visão, ela vislumbra um homem, lindo e estonteante, mas sozinho e triste, e então volta à realidade com Gabbe a chamando:
-Lucy, eei acorda, o que aconteceu?
-Eeer, não sei, eu vi, vi um homem.
-Será que isso tem relação com a criatura?
-Não sei, ai, minha cabeça tá doendo muito!
-Vai deitar, depois vemos isso!
-Não, eu preciso descobrir o que está acontecendo, o mais rápido possível.
-Então tá, eu estava pensando...
-Fala.
-Essas coisas estranhas começaram a acontecer quando Denyel chegou não é mesmo?
-Nem tanto, ele chegou a 1 semana, mas quando ele chegou, comecei a ter sonhos estranhos!
-Sonhos?Opaa, isso pode significar alguma coisa!
-Não consigo descrevê-los, só lembro de algumas partes bizarras.
-Então acho que isso não vai ajudar muito!
-É, me lembro que em todos eu estava com um logo vestido preto vitoriano, amei aquele vestido!
-Tá, pode significar antepassados pois, pra mim vitoriano é igual a coisas velhas.
-Não fala assim! Mas, até que faz sentido.
-Já fez sua árvore genealógica?
-Sim, e achei uma bruxa na família.
-Pode ter relação, já pesquisou sobre ela?
-Ah, não, nunca me interessei.
-Então vamos pesquisar!
Gabbe pega seu netbook na bolsa e diz:
-Qual o nome da tal bruxa?
-Acho que era Fatin.
Gabbe começou a pesquisa e achou uma lenda sobre Fatin:
“Diz a lenda que Fatin era uma bruxa antiga, que na maioria das vezes, conversava com demônios, mas que em uma dessas conversas se apaixonou por um deles, que em sua forma física, era uma criatura horrenda mas que disfarçado, poderia ser um lindo homem, Fatin viveu seu amor proibido com o demônio por muito tempo, mas eis que seu povoado descobriu seus atos de bruxaria, e então a enforcaram em praça pública, como vingança, o demônio matou todas as pessoas que ali viviam, até mesmo as inocentes. O povoado sofreu pelo amor proibido de uma Bruxa e um Demônio”
Foto tirada da bruxa ao entrarem de surpresa em sua casa, ela estava coberta de sangue, fazendo um sacrifício para algum tipo de demônio:
Gabbe e Lucy se espantaram ao ver que Fatin era igual à Lucy:
-Uau, ela é igual a você!
-Percebi! Será que...
-Uuu, você vai viver um romance com um demônio!
-Isso não tem graça, se toca Gabbe, mas deve ter relação com a criatura.
-Ok, já podemos parar de chamar A criatura de A criatura, nome novo, que tal, O demônio?
-Estou cansada se suas brincadeiras Gabbe!
-Lucy, estou com tanto medo quanto você, mas não consigo encarar isso tudo tão séria quanto você!
-Eu sei, mas, precisamos nos concentrar mais.
-Tá, vou tentar!
E então, as duas escutam um barulho vindo do andar de cima, Lucy e Gabbe se olham e resolvem ver o que é, sobem lentamente as escadas e quando chegam no quarto de Lucy, se assustam com o que estava lá.
PAIXÕES INESPERADAS4
Um homem, na verdade o homem da visão de Lucy, parado ali no meio do quarto, e então Lucy diz a Gabbe, tentando parecer calma:
-Gabbe, sai!
-Nunca, tá louca?
-Saí logo, antes que algo aconteça.
-Mas...Ok.
Gabbe desce as escadas e espera na sala, no andar de cima, Lucy decide que vai tentar manter um tipo de contato com o “homem”, e então aos poucos se aproxima:
-Q-Q-Quem é você?
-Um demônio
Nesse instante Lucy congela, e lembra de Fatin, e então deduz:
-O demônio de Fatin!
-Sim.
Lucy tem duas opções, enrolar ou procurar saber logo o que está acontecendo, mas, por dentro ela não quer nem chegar perto da verdade, mas sabe que precisa! Ela estava muito assustada, mas resolveu por seu lado atriz em pratica, meio sem sucesso:
-Er, e o que faz aqui?
-Você.
Nesse momento, o demônio ergue o dedo indicador e aponta para Lucy.
-O que quer de mim?
Lucy sentiu uma tontura, e de repente começou a entende-lo claramente, mas o demônio, nem abria a boca:
-Não quero nada de você, apenas um amor recíproco.
-Não sei se isso será possível
-Sei, disso, mas também sei que você aprenderá a me amar, sei disso, está no seu sangue!!
E num piscar de olhos, o demônio some, Lucy desce as escadas, atordoada pelo que ouviu, Gabbe corre ao se encontro:
-E aí, o que aconteceu?
-E-Ele é um demônio e disse que me ama!
-O que??
-Tenho muitas perguntas a fazer!
-Hãn?? Eu estava pensando em exorcizá-lo, sei lá, algo assim.
-Não, ainda preciso saber de muitas coisas!
-Ah, não, vai que você se apaixona por ele que nem Fatin?
- E o que tem isso?Posso muito bem me apaixonar por que eu quiser!
-Lucy, acorda ele é um demônio!
-Não acho que isso seja um problema muito grande!
-Você está louca, preciso ir, vou me encontrar com Josh, tchau!
Gabbe saiu, ainda chocada e atordoada pelo que aconteceu, Lucy se sentiu sozinha e então ligou para Denyel. Marcaram de se encontrar no mesmo lugar.
Chegando lá, Lucy contou tudo a Denyel, mesmo sem saber se deveria mesmo confiar nele. Ele ficou pasmo, sem saber o que dizer mas quando ele voltou ao normal, disse:
-E você, o que pensa disso tudo?
-Acho que é uma loucura, não sei o que fazer, ainda tenho muitas perguntas!
-Então, tente soluciona-las, saiba que estou aqui para o que der e vier!
-Er, não sei se é pedir demais, a Gabbe saiu não sei a que horas volta, você poderia ficar lá em casa?Um pouco, só por hoje!
-Fico o tempo que quiser Lucy!
Então, eles foram caminhando até a casa de Lucy, chegando lá, começaram a jogar papo fora, ela precisava pensar em outra coisa, e a melhor pessoa para lhe fazer companhia era aquela que estava a sua frente.
Os dois sentaram um ao lado do outro, Denyel foi chegando cada vez mais perto, até ficar colado em Lucy, os dois ficaram um bom tempo em silêncio, mas ele quebrou o silêncio dizendo:
-Lucy, sei que está com medo, e que tá dando uma de durona, mas também sei que está guardando várias lágrimas aí dentro!
Então, Lucy o olhou bem e desabou a chorar, estava chorando tudo que guardou dentro de si. Denyel a abraçou, e ficou a embalando por um longo tempo, de repente, Lucy se levantou, secou o rosto e disse:
-Sei que quer ir embora, quem quer uma garota chorando assim em seu colo?
-Eu quero, não uma garota qualquer, mas você!
-O que quer dizer com isso?
-Lucy, eu, é difícil dizer, mas, eu gosto muito de você, sei que não percebeu, mas...
-Denyel, nunca desconfiei.
-Eu sei, mas, não quero que me olhe diferente só porque disse isso.
-Denyel, vai continuar tudo a mesma coisa entre nós.
-Só não sei se fico triste ou feliz com isso!
-Deny, talvez possamos ser mais que amigos, em um futuro próximo.
Denyel sorri com o canto da boca, olha fundo nos olhos de Lucy e se aproxima, cada vez mais perto, até que a beija. O beijo é interrompido quando Gabbe abre a porta, ela percebe que interrompeu algo e diz:
-Opaa, desculpa gente!
-Não Gabbe tudo bem, o Deny vai ficar aqui esta noite!
-Vou?
-Vai!
Gabbe prepara o jantar enquanto Deny e Lucy conversam na sala, lá no fundo Lucy sabe que gosta dele, mas têm medo de admitir, pois, não dá pra esquecer que um demônio a ama.
A PRÉ-DESCOBERTA5
Deny, Gabbe e Lucy vão dormir. Durante a noite nada acontece, exceto um pesadelo que Lucy tivera. Pela manhã, todos se encontram na cozinha, Gabbe faz o café (ela é uma ótima cozinheira), quando todos estão sentados a mesa, Lucy quebra o silêncio dizendo:
-Tive um pesadelo essa noite!
-Trate de ir contando!
-Ok, eu estava sentada de frente para uma senhora, estávamos conversando, de repente ela começou a pegar fogo por dentro, e em segundos, explodiu em chamas.
-Você conhece essa senhora?
-Espere.
Lucy se levanta, vai até seu quarto, pega uma caixa velha com um álbum mais velho ainda dentro, o leva para a cozinha, se senta e folheia as páginas, e então finalmente acha:
-Sim conheço pelo que diz aqui, ela é minha avó, mas nunca a conheci.
-Ela ainda está viva?
-Não sei, terei que ligar para minha tia para saber. Odeio contato com familiares.
Depois de tomarem café, Denyel se despediu e foi embora, Lucy começou a procurar o telefone de sua tia, quando finalmente achou, ligou imediatamente.
-Err, oi Tia, é a Lucy... Sim, sim tudo bem... Pois é... Eu queria saber da minha avó, ela ainda tá viva?...A que bom, como posso falar com ela?...Ok, vou anotar.
Lucy desligou com o endereço de sua avó em mãos, estava decidida a ir encontra-la, queria que Gabbe fosse junto, mas era pedir demais então foi sozinha. Quando parou em frente ao endereço, percebeu que a casa era bastante antiga e grande, mas que ainda era bonita, a decoração barroca juntamente com o estilo vitoriano estavam presentes ali.
O frio na barriga aumentava a cada passo. Bateu na porta, e então, uma senhora abriu, não era sua avó então Lucy perguntou:
-Doroth está?
-Sim, o que você quer com ela?
-Ah, só conversar, sou neta dela.
A senhora arregalou os olhos assustada, mas pediu para que Lucy entrasse a deixou na sala de estar, e então foi chamar Doroth, quando ela estava entrando na sala, olhou para Lucy e ficou parada, assustada e então disse:
-V-você é mesmo minha neta?
-Sim!
-E, o que veio fazer aqui?
-Vim saber sobre Fatin, sobre o demônio e...
Nesse instante Doroth a interrompeu dizendo:
-Porque quer saber sobre isso?
-O demônio, está me perseguindo, diz que me ama.
-Pela sua aparência já desconfiei que era da Linhagem da Maldição.
-Que??
-Sei que deve saber um pouco da história de Fatin, mas, tudo isso vai muito mais além. Não envolve somente o amor de uma ancestral com um demônio, é uma maldição há séculos jogada na família por um ser, e não é o demônio que a persegue...
-Preciso saber de tudo!
-Tá, Maria, traga um café para nós duas.
E então, uma senhora aparentemente mais nova trouxe uma bandeja com duas lindas xícaras decoradas. Doroth voltou a falar:
-Há muito tempo atrás, um anjo se apaixonou por outro anjo no céu, obviamente eles não podiam ficar juntos, com a rebelião de Lúcifer, caíram, mas não se aliaram a ele, tentaram ao máximo viver como mortais na terra. Mas aconteceu algo surpreendente, o que praticamente era impossível de acontecer aconteceu, eles tiveram um filho, mais precisamente uma menina, uma criança descendente legítima de dois anjos. Ninguém sabia do que ela era capaz, nem que poderes continha (se é que continha poderes). Seus pais sempre a protegeram muito, evitando que fizesse contato com o mundo, mas eles eram caçados, por demônios e por outros anjos caídos. Queriam a criança pelo que ela poder que ela talvez continha, mas, conseguiram fugir até que, no 18º aniversário da “criança”, um demônio muito poderoso conseguiu matar seus pais, com duas setas estelares. Olha Lucy, estou muito cansada por lhe contar essa história, podemos continuar amanhã?
-Sim, claro, amanhã eu volto!
-Que tal ficar para dormir?
-Não sei se posso.
-Aqui estará protegida contra o que te segue.
-Ok, vou ficar, mas somente esta noite!
-Sim, sim, posso continuar a história a noite, que tal?
-Pode ser.
Lucy passou o resto do dia explorando a casa e a biblioteca, a noite, jantou a mesa junto com sua avó e as outras duas mulheres que aparentemente a ajudavam sua avó.
A noite, quando estava se arrumando para dormir ( com uma camisola velha que lhe foi emprestada), sua avó entrou no quarto:
-Está pronta?
-Sim, não vejo a hora de saber de tudo!
Última modificação feita por PopLoveCandy (10-11-2014, às 12h59)